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Economia

- Publicada em 31 de Março de 2020 às 11:44

Piora em NY contamina Ibovespa, que tende a ter perdas históricas

Às 11h45min, índice da B3 atingia 74.922 pontos, subindo 0,38%

Às 11h45min, índice da B3 atingia 74.922 pontos, subindo 0,38%


NELSON ALMEIDA/AFP/JC
Agência Estado
Crescimento do setor industrial e de serviços na China dá algum alívio ao Ibovespa nesta terça-feira (31) último dia do mês, assim como a valorização do petróleo no exterior, após ter fechado na segunda-feira no menor valor em 18 anos. Ainda será insuficiente para apagar as perdas do mês, que já são de mais de 28% e do trimestre, em torno de 37%, devendo ser os piores resultados da história.
Crescimento do setor industrial e de serviços na China dá algum alívio ao Ibovespa nesta terça-feira (31) último dia do mês, assim como a valorização do petróleo no exterior, após ter fechado na segunda-feira no menor valor em 18 anos. Ainda será insuficiente para apagar as perdas do mês, que já são de mais de 28% e do trimestre, em torno de 37%, devendo ser os piores resultados da história.
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A visão geral é de que o quadro de fragilidade segue, diante de dúvidas quanto ao tamanho dos prejuízos gerados pela crise iniciada por conta do novo coronavírus.
Notícias de paralisação de setores da economia mundial e inclusive no Brasil em decorrência dos impactos negativos da pandemia ficam no radar dos investidores, além da instabilidade política. Às 11h45min, o Ibovespa atingia 74.922 pontos, subindo 0,38%.
Em Nova Iorque, os índices futuros, que chegaram a subir com mais força em reação a dados chineses e à postura do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em relação à pandemia, passaram a cair. Assim, as bolsas norte-americanas abriram em baixa
"O mercado lá fora mais está mais fraco apesar de números positivos chineses", cita Luiz Roberto Monteiro, operador da mesa institucional da Renascença DTVM.
O índice de gerentes de compras (PMI) industrial da China subiu a 52,0 em março, após 35,7 em fevereiro, ficando acima da expectativa e sugerindo expansão da atividade, depois da paralisação da economia devido ao coronavírus. Já o PMI de serviços chinês avançou de 29,6 em fevereiro para 52,3 em março. Os dados podem servir, no entanto, de amparo para as exportadoras na B3, dado que a China é um grande importador do Brasil.
Na avaliação do economista Silvio Campos Neto, sócio da Tendências Consultoria Integrada, o contexto geral ainda é frágil. Embora o dado chinês seja um alento, a situação no ocidente (e nos EUA) ainda é de fase inicial de deterioração. "Ou seja, ainda não há razões para uma melhora consistente", afirma.
Conforme avalia em nota a MCM Consultores, a situação econômica na China ainda não está normalizada pois persistem medidas internas de restrições por causa da pandemia de covid-19. Além disso, os principais parceiros comerciais do país asiático praticamente interromperam suas economias, o que prejudica o setor exportador chinês.
Dados informados nesta terça no Brasil - grande parceiro da China -, mostra que o quadro interno segue difícil, enquanto as medidas de estímulo não são colocadas em prática. O Índice de Confiança Empresarial (ICE) caiu 6,5 pontos em março ante fevereiro, para 89,5 pontos, a menor taxa desde setembro de 2017 (88,5 pontos), informou a Fundação Getulio Vargas (FGV).
"Novas quedas são aguardadas para abril. Não se sabe ainda quando a economia poderá começar a se recuperar, mas é certo que a subida se dará de forma muito mais gradual do que a descida", cita a MCM.
Seguem os temores crescentes em relação ao avanço do desemprego. Apesar de ter caído no trimestre até fevereiro, a Pnad mostra que há o nível de informalidade no País segue alto, em 40,6%. Vale ressaltar, que os dados ainda deverão captar os efeitos do coronavírus.
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