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Economia

- Publicada em 24 de Março de 2020 às 16:02

Bolsas da Europa se recuperam e fecham nas máximas

O índice Stoxx 600 encerrou o pregão alta de 7,10%, a 301,58 pontos

O índice Stoxx 600 encerrou o pregão alta de 7,10%, a 301,58 pontos


JONATHAN HECKLER/JC
Agência Estado
As bolsas da Europa fecharam em forte alta nesta terça-feira (24), nas máximas do dia, em um movimento de recuperação das perdas dos últimos pregões e diante da resposta dos investidores às medidas de instituições e governo para conter o impacto da covid-19 na economia mundial. O G7 - grupo dos sete países mais industrializados do mundo - prometeu fazer "o que for necessário" para restaurar a confiança e o crescimento econômico. Ajudou no bom humor a divulgação indicadores econômicos do Velho Continente, que recuaram menos do que o previsto. A desaceleração do coronavírus na Itália também agiu como uma injeção de ânimo. O índice Stoxx 600 encerrou o pregão alta de 7,10%, a 301,58 pontos.
As bolsas da Europa fecharam em forte alta nesta terça-feira (24), nas máximas do dia, em um movimento de recuperação das perdas dos últimos pregões e diante da resposta dos investidores às medidas de instituições e governo para conter o impacto da covid-19 na economia mundial. O G7 - grupo dos sete países mais industrializados do mundo - prometeu fazer "o que for necessário" para restaurar a confiança e o crescimento econômico. Ajudou no bom humor a divulgação indicadores econômicos do Velho Continente, que recuaram menos do que o previsto. A desaceleração do coronavírus na Itália também agiu como uma injeção de ânimo. O índice Stoxx 600 encerrou o pregão alta de 7,10%, a 301,58 pontos.
O índice FTSE 100, da bolsa de Londres, encerrou o dia com forte alta de 9,05%, a 5.446,01 pontos. As ações da Antofagasta dispararam 15,55%, enquanto as da BHP subiram 16,51%. Em Frankfurt, o índice DAX terminou em alta de 10,98%, a 9.700,57 pontos. Destaque para as ações da Volkswagen que subiram 19,17%, enquanto a as da Daimler avançaram 27,28%. As ações da Lufthansa também dispararam 13,97%.
O Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) lançou hoje um Instrumento de Recompra a Termo Contingente (CTRF, na sigla em inglês), para garantir liquidez nos mercados monetários. Em comunicado, o banco central diz que busca "aliviar fricções observadas" nesses mercados nas últimas semanas como resultado do choque econômico causado pela pandemia de coronavírus. Por lá, o índice FTSE 100 fechou em alta de 9,05%, a 5.446,01 pontos.
Antes disso, os investidores acompanharam o comunicado do G7, afirmando que está aprimorando a coordenação de seus esforços para responder aos impactos econômico, financeiro e sanitário da pandemia de coronavírus.
O mercado também decidiu ver o "lado bom" de indicadores da Europa, divulgados hoje. O índice de gerente de compras (PMI, na sigla em inglês) da zona do euro de serviços do PMI decepcionou, mas o da indústria não piorou tanto quanto o previsto. A queda menos acentuada do que o esperado no setor manufatureiro também foi verificado no PMI alemão, que mesmo assim atingiu o menor nível desde fevereiro de 2009. A mesma tendência foi observada no Reino Unido, com a indústria encolhendo menos do que se esperava.
A Itália - hoje, o principal foco da pandemia no mundo - registrou uma diminuição no número de novos casos. Por lá, o índice FTSE MIB, da Bolsa de Milão, subiu 8,93%, a 16.948,60 pontos. Destaque para Exor, cujos papéis se valorizaram 21,61%, a Fiat subiu 12,87%, e os papéis da Banca Generali subiram 7,86%.
O bom humor se estendeu por toda a Europa. Em Paris, o índice CAC 40 avançou 8,39%, a 4.242,70 pontos. Em Madri, o índice Ibex 35 subiu 7,82%, a 6.717,30 pontos. Em Lisboa, o PSI 20 fechou em alta de 7,82%, a 3.881,64 pontos.
O Wells Fargo espera "que o viés de flexibilização da política fiscal e monetária na Zona Euro persista", em relatório enviado a clientes.
Já o Rabobank pondera sobre a reação positiva dos mercados com as medidas fiscais e monetárias. Para a instituição, existe o risco de investidores absorverem as injeções e seguirem sedentos por mais anúncios, conforme verificado em sessões recentes. "O risco é que essas medidas políticas sejam tão viciantes quanto opioides e que a cura seja pior que a doença", defende o banco.
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