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Economia

- Publicada em 18 de Março de 2020 às 18:09

Bolsas de Nova Iorque fecham em forte baixa, em dia de circuit breaker

Dow Jones fechou em queda de 6,30%, em 19,898,92 pontos, perdendo novamente os 20 mil pontos

Dow Jones fechou em queda de 6,30%, em 19,898,92 pontos, perdendo novamente os 20 mil pontos


Bryan R. Smith/AFP/JC
Agência Estado
As bolsas de Nova Iorque fecharam com quedas consideráveis, em uma quarta-feira (18) na qual o circuit breaker chegou a ser acionado, quando o índice S&P 500 atingiu queda de 7%. Houve redução de perdas mais para o fim do pregão, mas as ações em geral continuaram penalizadas pela aversão ao risco entre investidores, no quadro atual de fortes impactos sobre a economia global com o coronavírus e seus desdobramentos.
As bolsas de Nova Iorque fecharam com quedas consideráveis, em uma quarta-feira (18) na qual o circuit breaker chegou a ser acionado, quando o índice S&P 500 atingiu queda de 7%. Houve redução de perdas mais para o fim do pregão, mas as ações em geral continuaram penalizadas pela aversão ao risco entre investidores, no quadro atual de fortes impactos sobre a economia global com o coronavírus e seus desdobramentos.
O índice Dow Jones fechou em queda de 6,30%, em 19,898,92 pontos, perdendo novamente os 20 mil pontos, o S&P 500 recuou 5,18%, a 2.398,10 pontos, e o Nasdaq cedeu 5,18%, a 2.398,10 pontos.
Os impactos negativos do coronavírus e das restrições impostas para contê-lo se sobrepuseram mais uma vez às medidas de alívio anunciadas por governos, inclusive nos Estados Unidos. Ações de companhias aéreas estiveram entre as mais penalizadas, com American Airlines e United Airlines em baixas de 25,22% e 30,29%, respectivamente, mesmo em meio a declarações do governo do presidente Donald Trump de que o setor deve receber ajuda oficial por causa das perdas recentes. Outra ação bastante pressionada foi a da Boeing, que caiu 17,92%, diante de dúvidas sobre o quadro para a empresa, com o enfraquecimento econômico global e também por problemas próprios da companhia, como as dificuldades para que o modelo 737 MAX volte a voar, após dois acidentes fatais.
Ford registrou baixa de 10,18% e General Motors, de 17,32%, após as fabricantes de automóveis anunciarem o fechamento de todas as fábricas na América do Norte, ao menos até 30 de março. Petroleiras também se saíram mal, em novo dia de quedas fortes do petróleo, como Chevron (-22,12%) e ExxonMobil (-10,02%). Com os efeitos do coronavírus, o JPMorgan passou a prever contração de 1,5% no Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA em 2020, projetando ainda contração de 1,1% na economia global.
O secretário do Tesouro americano, Steven Mnuchin, afirmou que o governo estava "paralisando partes da economia" para destruir o coronavírus, mas lembrou que há avanços para aprovar ajuda oficial de cerca de US$ 1 trilhão. O Senado americano aprovou a medida, no fim desta tarde.
Nas bolsas, contudo, a visão pessimista sobre o quadro ainda assim predominou. O MUFG diz que há um ciclo vicioso de baixas, com as grandes perdas nos mercados acionários prejudicando as esperanças e expectativas para a economia, em meio a projeções a todo momento para baixo para o PIB global. Para o banco, os investidores das bolsas parecem esperar por garantias "que o governo não pode dar, então as vendas de ações continuam".
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