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agronegócios

- Publicada em 17 de Março de 2020 às 17:33

Vacinação contra a febre aftosa é aberta oficialmente no Rio Grande do Sul

Secretário Covatti Filho abriu a campanha de vacinação contra a febre aftosa em Barra do Ribeiro

Secretário Covatti Filho abriu a campanha de vacinação contra a febre aftosa em Barra do Ribeiro


EMERSON FOGUINHO/SEAPDR/DIVULGAÇÃO/JC
A abertura simbólica da vacinação contra a febre aftosa no Rio Grande do Sul foi realizada nesta terça-feira (17) na propriedade do produtor Selito Carboni, em Barra do Ribeiro. A campanha de vacinação, que prossegue até o dia 14 de abril, foi antecipada neste ano (costumava acontecer em maio) a fim de que o Estado tenha condições de solicitar ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) a evolução do status sanitário para livre de aftosa sem vacinação. Desta forma, o Rio Grande do Sul pode obter o reconhecimento internacional dessa condição pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) em maio de 2021, juntamente com o Paraná.
A abertura simbólica da vacinação contra a febre aftosa no Rio Grande do Sul foi realizada nesta terça-feira (17) na propriedade do produtor Selito Carboni, em Barra do Ribeiro. A campanha de vacinação, que prossegue até o dia 14 de abril, foi antecipada neste ano (costumava acontecer em maio) a fim de que o Estado tenha condições de solicitar ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) a evolução do status sanitário para livre de aftosa sem vacinação. Desta forma, o Rio Grande do Sul pode obter o reconhecimento internacional dessa condição pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) em maio de 2021, juntamente com o Paraná.
O secretário da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), Covatti Filho, deu largada à campanha vacinando novilhas na cerimônia de abertura. “Esta pode ser a última campanha de vacinação contra a aftosa no Rio Grande do Sul, porque estamos pleiteando a retirada da vacina ao Mapa”, destacou Covatti Filho.
Na propriedade de Carboni, que é secretário de Agricultura e Meio ambiente de Guaíba, os cerca de 650 animais devem ser imunizados até esta quarta-feira (18). Os planos do produtor seguem recomendação da Seapdr, para garantir a vacinação ainda em março. Isso permitirá às empresas ter gestão adequada dos estoques e evitar falta da vacina pela procura de última hora. Para o trabalho na fazenda, Carboni contará com reforço de duas pessoas para executar o trabalho rapidamente. “Sem vacinação, teremos menos custos, menos mão-de-obra e valorização de nosso gado”, disse o produtor.
Em todo o Rio Grande do Sul, a expectativa é de que 12,6 milhões de animais sejam imunizados, entre bovinos e bubalinos de todas as idades. Os produtores devem comprar as doses necessárias para a vacinação do seu rebanho nas cerca de 600 casas agropecuárias credenciadas pela Seapdr. Após, deverão comprovar a vacinação através da apresentação da nota fiscal até o dia 22 de abril.
A dose da vacina segue a mesma das etapas anteriores, de 2 ml - a vacina passou a ser bivalente, permanecendo a proteção contra os vírus tipo A e O (removido tipo C). Desde segunda-feira (16), a movimentação de bovídeos só pode ser realizada mediante vacinação prévia da propriedade, obedecidos os prazos de carência.

Estado anunciará medidas para evitar deslocamento de criadores devido ao coronavírus

Segundo o secretário da Agricultura, Covatti Filho, o surto de coronavírus não deverá atrasar o cumprimento dos prazos da campanha contra a aftosa. No entanto, o governo do Estado deverá anunciar, ainda nesta semana, medidas para evitar que os produtores precisem se deslocar até as inspetorias veterinárias para notificar a vacinação. “Estamos trabalhando para ver as possibilidades de fazer a comunicação via internet, otimizar essa prestação de serviço”, afirmou. De acordo com Covatti Filho, ferramentas com essa finalidade já estavam sendo estudadas, mas que com o novo coronavírus o processo foi acelerado.
O presidente do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal (Fundesa), Rogério Kerber, afirma que cada vez mais a população vem tomando consciência sobre o significado de “responsabilidade compartilhada”. “Assim como ao lavarmos nossas mãos estaremos evitando transmitir doenças a outras pessoas, ao vacinarmos o rebanho e adotarmos medidas preventivas, também estamos colaborando para o crescimento da agropecuária do Rio Grande do Sul”, afirmou .