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Economia

- Publicada em 16 de Março de 2020 às 19:06

Bolsas de Nova Iorque caem 12% com coronavírus e após Trump falar em recessão

O índice acionário Dow Jones caiu 12,93%, a 20.188,52 pontos

O índice acionário Dow Jones caiu 12,93%, a 20.188,52 pontos


JEENAH MOON/GETTY IMAGES/AFP/JC
Agência Estado
As bolsas de Nova Iorque recuaram 12% nesta segunda-feira (16), em meio à aversão a risco generalizada no mercado, com o avanço da pandemia de coronavírus e após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, falar em possibilidade de recessão no país. Um corte de juros realizado pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano), além de outras medidas monetárias, não foi suficiente para acalmar os mercados financeiros.
As bolsas de Nova Iorque recuaram 12% nesta segunda-feira (16), em meio à aversão a risco generalizada no mercado, com o avanço da pandemia de coronavírus e após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, falar em possibilidade de recessão no país. Um corte de juros realizado pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano), além de outras medidas monetárias, não foi suficiente para acalmar os mercados financeiros.
O índice acionário Dow Jones caiu 12,93%, a 20.188,52 pontos, o S&P 500 recuou 11,98%, a 2.386,13 pontos, ambos na maior queda porcentual desde 1987, e o Nasdaq cedeu 12,32%, a 6.904,59 pontos. O índice de volatilidade VIX, considerado um "medidor do medo" em Wall Street, subiu 42,99%, a 82,69 pontos. Segundo o BMO Capital Markets, foi a terceira vez na história que o VIX fechou acima de 80 pontos.
Em coletiva de imprensa na Casa Branca, Trump disse que os EUA podem "estar entrando em recessão" e que os impactos do coronavírus devem permanecer até julho ou agosto. O mercado acionário em Nova York, que já vinha em queda, acelerou as perdas.
A aversão a risco, no entanto, dominou o pregão do início ao fim. Investidores reagiram hoje à decisão do Fed de cortar juros, zerar o compulsório do bancos e retomar um programa de relaxamento quantitativo (QE, na sigla em inglês), em uma ação coordenada com outros bancos centrais. Para o banco de investimento Stifel, os investidores temem que isso "não seja suficiente e que o Fed esteja agora sem ferramentas, o que resultou em uma maior venda de ações".
"As perspectivas para os mercados financeiros continuam cada vez mais sombrias, com mais países entrando em quarentena e mais restrições de viagens", analisa o banco holandês ING. Para a IHS Markit, a disseminação do coronavírus "está causando uma forte contração nos gastos em atividades que envolvem viagens" e, com isso, os EUA devem entrar em recessão no segundo trimestre do ano.
O subíndice do setor imobiliário do S&P 500 liderou as perdas hoje (-16,55%), seguido pelo do setor financeiro (-13,99%) e pelo do setor de tecnologia (-13,91%). Entre as ações, Citigroup caiu 19,30%, Morgan Stanley cedeu 15,60%, Apple recuou 12,86% e Microsoft perdeu 14,74%.
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