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Economia

- Publicada em 13 de Março de 2020 às 09:01

Após tombo histórico do Stoxx 600, bolsas europeias operam em forte alta

Bolsas europeias tiveram um pregão desastroso na quinta-feira

Bolsas europeias tiveram um pregão desastroso na quinta-feira


DANIEL ROLAND/AFP/JC
Agência Estado
As bolsas europeias operam em forte alta na manhã desta sexta-feira (13), ensaiando uma recuperação após o tombo histórico do índice pan-europeu Stoxx 600 na véspera e na esteira de medidas anunciadas pelos bancos centrais da China e do Japão para amenizar o impacto econômico do coronavírus.
As bolsas europeias operam em forte alta na manhã desta sexta-feira (13), ensaiando uma recuperação após o tombo histórico do índice pan-europeu Stoxx 600 na véspera e na esteira de medidas anunciadas pelos bancos centrais da China e do Japão para amenizar o impacto econômico do coronavírus.
Na quinta-feira, o Stoxx 600 registrou a queda inédita de 11%, após o presidente americano, Donald Trump, decidir suspender todos os voos da Europa para os EUA por um período de 30 dias, abrindo exceção para o Reino Unido. Trump, porém, admitiu posteriormente que poderá rever a decisão.
A dramática queda de quinta veio também após a reunião de política monetária do Banco Central Europeu (BCE), que anunciou novos empréstimos de longo prazo para apoiar empresas prejudicadas pelo coronavírus, mas manteve suas taxas de juros inalteradas, contrariando a expectativa da maioria dos analistas.
Desde a semana passada, governos e BCs têm anunciado medidas com o intuito de amenizar o impacto econômico da doença. Ao contrário do BCE, tanto o Federal Reserve (Fed, o BC dos EUA) quanto o Banco da Inglaterra (BoE, pela sigla em inglês) anunciaram recentes cortes de juros, em caráter extraordinário. Hoje, foi a vez do BC da Noruega, que reduziu sua taxa básica em 0,5 ponto porcentual, a 1%.
Já na Ásia, o Banco do Povo da China (PBoC) anunciou mais cedo um novo corte de compulsórios, que deve liberar o equivalente a US$ 78,7 bilhões para o sistema bancário local, enquanto o Banco do Japão (BoJ) prometeu fornecer ampla liquidez a empresas financeiras a partir da próxima semana.
O coronavírus já infectou mais de 128 mil pessoas mundialmente, causando mais de 4.700 mortes, segundo os números mais recentes da Universidade John Hopkins. A Itália continua sendo o país mais afetado na Europa, com mais de 15 mil casos e cerca de 1.000 óbitos.
A agenda de indicadores da Europa desta sexta-feira (13) trouxe apenas dados finais da inflação ao consumidor da Alemanha, cuja taxa anual ficou inalterada em fevereiro ante o mês anterior, em 1,7%, confirmando estimativa preliminar.
Às 8h11 (de Brasília), a Bolsa de Londres subia 5,45%, a de Frankfurt avançava 4,86% e a de Paris se valorizava 5,97%. Em Milão, Madri e Lisboa, os ganhos eram de 11,61%, 8,26% e 6,22%, respectivamente. Já o Stoxx 600 tinha alta de 5,02%, a 311,40 pontos.
No câmbio, o euro se enfraquecia a US$ 1,1155, de US$ 1,1198 no fim da tarde de quinta, e a libra seguia a mesma direção, cotada a US$ 1,2576, ante US$ 1,2617 na quinta.
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