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Economia

- Publicada em 11 de Março de 2020 às 20:13

Empresas perdem R$ 1 trilhão na Bolsa em duas semanas com coronavírus

O Ibovespa, índice das maiores companhias listadas na B3, acumula queda de 25% desde a quarta-feira de Cinzas

O Ibovespa, índice das maiores companhias listadas na B3, acumula queda de 25% desde a quarta-feira de Cinzas


SUAMY BEYDOUN /AGIF/FOLHAPRESS/JC
Juntas, as 285 empresas listadas na Bolsa de Valores brasileira perderam R$ 1 trilhão em valor de mercado desde a volta das negociações pós-Carnaval, de acordo com dados da Economatica. Neste período, mercados globais tiveram as piores quedas desde a crise financeira de 2008 com o avanço do coronavírus fora da China e a guerra por preços do petróleo entre Arábia Saudita e Rússia.
Juntas, as 285 empresas listadas na Bolsa de Valores brasileira perderam R$ 1 trilhão em valor de mercado desde a volta das negociações pós-Carnaval, de acordo com dados da Economatica. Neste período, mercados globais tiveram as piores quedas desde a crise financeira de 2008 com o avanço do coronavírus fora da China e a guerra por preços do petróleo entre Arábia Saudita e Rússia.
O Ibovespa, índice das maiores companhias listadas na B3, acumula queda de 25% desde a quarta-feira (26) de Cinzas. Nesta quarta (11), o índice caiu 7,64%, a 85.171 pontos, menor patamar desde dezembro de 2018.
A maior perda de valor desde o Carnaval é da Petrobras, que perdeu cerca de metade de seu valor de mercado. No ano, a estatal perde R$ 196,5 bilhões e, encerrou o pregão desta quarta valendo R$ 210 bilhões, menor patamar desde junho de 2018, quando a estatal se recuperava de perdas decorrentes da paralisação dos caminhoneiros, quando adotou programa de subvenção e o preço do diesel caiu.
A Petrobras sofre não apenas com a desaceleração da economia global em decorrência do coronavírus, mas com a forte queda no preço do petróleo nesta semana em decorrência do aumento de produção da matéria-prima pelos sauditas, de modo a pressionar a Rússia, depois que o país se negou a entrar em acordo com a Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) para reduzir a produção e elevar o preço do óleo.
No ano, a commodity acumula queda de 45%, com o barril do Brent cotado a US$ 35,79.
Uma das mais afetadas é Vale, cuja receita está atrelada ao preço do minério de ferro e àeconomia chinesa, em desaceleração pelo coronavírus. A mineradora perde R$ 48 bilhões em valor de mercado no ano. No momento, vale R$ 215 bilhões.
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