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Economia

- Publicada em 12 de Março de 2020 às 03:00

Danos podem ser piores que a crise ocorrida em 2008, afirma Lagarde

Chefe do BCE conversou com líderes de governo

Chefe do BCE conversou com líderes de governo


MANDEL NGAN/AFP/JC
A pandemia do novo coronavírus pode provocar uma crise igual ao crash financeiro de 2008 se os governos europeus não adotarem medidas de socorro, afirmou nesta quarta-feira a presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde. A economista francesa participou de vídeoconferência com os chefes de governo dos 27 países da União Europeia para discutir medidas que combatam os prejuízos causados pela covid-19, a doença decorrente do coronavírus.
A pandemia do novo coronavírus pode provocar uma crise igual ao crash financeiro de 2008 se os governos europeus não adotarem medidas de socorro, afirmou nesta quarta-feira a presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde. A economista francesa participou de vídeoconferência com os chefes de governo dos 27 países da União Europeia para discutir medidas que combatam os prejuízos causados pela covid-19, a doença decorrente do coronavírus.
Como economistas vêm alertando, a pandemia e o isolamento imposto pelos governos para combatê-la têm impacto tanto na demanda quanto na oferta, provocando perdas abruptas de receita para empresas e famílias e elevando o risco de insolvência, falências e desemprego.
São efeitos que podem levar a uma espiral descendente, transformando um choque temporário (a pandemia) em crise permanente, agravada pelos picos de doença em épocas diferentes nas várias regiões do globo e pelo desajuste no fornecimento de insumos em várias cadeias de produção.
Economistas já reduziram as perspectivas de crescimento para a Europa em 2020 para perto de zero, e Itália e Alemanha podem entrar em recessão por causa do coronavírus.
O Banco Central Europeu se reúne nesta quinta-feira, e a expectativa é que decida um corte nos juros, para 0,6% negativos (ou seja, um depósito de 100 euros, se resgatado em um ano, vale apenas 99,4 euros) e um aumento nos programas de liquidez (conhecidos como quantitative easing e baseado na compra de títulos de dívida), para tentar incentivar investimentos e demanda.
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