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Economia

- Publicada em 11 de Março de 2020 às 17:04

Petróleo fecha em queda com perspectivas de redução na demanda e coronavírus

Na Nymex, o petróleo WTI para abril fechou em queda de 4,02%, a US$ 32,98 o barril

Na Nymex, o petróleo WTI para abril fechou em queda de 4,02%, a US$ 32,98 o barril


nestor galina on Visualhunt/divulgação/JC
Agência Estado
Os contratos futuros de petróleo encerraram a sessão desta quarta-feira (11) em baixa, após relatório da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) cortar a estimativa do crescimento da demanda global este ano, em meio aos impactos do coronavírus na economia. O avanço do coronavírus, que foi declarado uma pandemia hoje pela Organização Mundial da Saúde (OMS), também segue no radar.
Os contratos futuros de petróleo encerraram a sessão desta quarta-feira (11) em baixa, após relatório da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) cortar a estimativa do crescimento da demanda global este ano, em meio aos impactos do coronavírus na economia. O avanço do coronavírus, que foi declarado uma pandemia hoje pela Organização Mundial da Saúde (OMS), também segue no radar.
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para abril fechou em queda de 4,02%, a US$ 32,98 o barril. Já na Intercontinental Exchange (ICE), o petróleo Brent para maio recuou 3,84%, a US$ 35,79 o barril.
Um dia após ensaiar recuperação, com expectativas para redução das tensões na "guerra de preços" entre Arábia Saudita e Rússia, o petróleo voltou a ter uma sessão em território negativo, com a divulgação do relatório mensal da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep). A entidade cortou a previsão de crescimento da demanda global de 990 mil barris por dia (bpd) para 920 mil bpd.
Nos Estados Unidos, o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) informou que os estoques da commodity no país aumentaram 7,644 milhões de barris na semana encerrada em 6 de março, a 451,783 milhões, alta bem maior que a esperada por analistas consultados pelo Wall Street Journal
"Preocupações sobre excesso de produção não irão acabar, enquanto sauditas, russos e os Emirados Árabes Unidos disputam participação do mercado", avalia o analista Edward Moya, da consultoria Oanda.
Os desdobramentos do surto de coronavírus também continuam a influenciar as cotações, por representarem um risco para a demanda. No início desta tarde, a Organização Mundial da Saúde cedeu a pressões de governos pelo mundo e declarou a epidemia uma pandemia, estagio a partir do qual a disseminação de uma doença é global. (Com informações da Dow Jones Newswires)
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