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Economia

- Publicada em 11 de Março de 2020 às 10:17

Dólar sobe com volatilidade externa em meio à espera de estímulos e venda de swap

Operadores reagiram mal à decisão do BC de voltar a vender US$ 1 bilhão via swap cambial

Operadores reagiram mal à decisão do BC de voltar a vender US$ 1 bilhão via swap cambial


FREEPIK.COM/DIVULGAÇÃO/JC
Agência Estado
O dólar retoma a alta no mercado doméstico em meio à volatilidade no exterior. Os operadores reagem mal também à decisão do Banco Central de voltar a vender US$ 1 bilhão via swap cambial no mercado futuro, em vez de continuar injetando dinheiro novo à vista, como fez nas últimas duas sessões com a venda de US$ 5,5 bilhões.
O dólar retoma a alta no mercado doméstico em meio à volatilidade no exterior. Os operadores reagem mal também à decisão do Banco Central de voltar a vender US$ 1 bilhão via swap cambial no mercado futuro, em vez de continuar injetando dinheiro novo à vista, como fez nas últimas duas sessões com a venda de US$ 5,5 bilhões.
Às 9h57min desta quarta-feira (11), o dólar à vista subia 0,49%, a R$ 4,6670. O dólar para abril avançava 0,30%, a R$ 4,6685.
A Renascença DTVM diz que a atuação mais tímida do BC nesta quarta-feira ajuda a elevar o dólar. Além disso, a corretora destaca em relatório as medidas de estímulos já anunciadas hoje, que ajudam na queda dos juros futuros no Brasil. O Banco da Inglaterra cortou a taxa básica de juros britânica em 0,50 p.p, de 0,75% para 0,25% ao ano, o governo da Austrália anunciou pacote adicional de gastos com saúde e a chanceler alemã Angela Merkel anunciou que a União Europeia irá investir 25 bilhões de euros para contornar os impactos do coronavírus.
O foco agora é no secretário do Tesouro americano, Steven Mnuchin. Ele participa de audiência da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos e pode falar sobre o esforço bipartidário em negociação por uma saída econômica à crise do vírus. Mais cedo foi divulgado que o índice de inflação ao consumidor (CPI) dos Estados Unidos subiu 0,1% em fevereiro ante janeiro, acima da previsão de estabilidade para a taxa.
O IPCA de fevereiro, divulgado pelo IBGE, acelerou para 0,25% na margem. O indicador veio no teto das estimativas dos analistas, mas não altera a perspectiva de corte de 25 pontos-base da Selic na próxima semana em meio aos impactos econômicos incertos do surto de coronavírus no mundo e no Brasil.
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