Após a
recuperação na terça-feira, as bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam em baixa generalizada nesta quarta (11), mantendo o padrão de volatilidade das últimas semanas, enquanto investidores acompanham os desdobramentos da
epidemia de coronavírus e possíveis medidas de estímulos por governos e bancos centrais.
O índice acionário japonês Nikkei caiu 2,27% em Tóquio, a 19.416,06 pontos, atingindo o menor nível em 14 meses, enquanto o sul-coreano Kospi recuou 2,78% em Seul, a 1.908,27 pontos, no menor patamar em quatro anos, o Hang Seng cedeu 0,63% em Hong Kong, a 25.231,61 pontos, e o Taiex registrou queda de 1% em Taiwan, a 10.893,75 pontos.
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Na China continental, o Xangai Composto caiu 0,94%, a 2.968,52 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composite recuou 1,48%, a 1.859,40 pontos.
Nessa terça-feira, o diretor do Conselho Econômico dos EUA, Larry Kudlow, disse que a equipe econômica ainda está trabalhando nos detalhes de novas medidas de estímulo fiscal destinadas a amenizar o impacto do coronavírus, mas comentou que o presidente Donald Trump gostaria que as folhas de pagamento dos trabalhadores ficassem isentas de impostos até o fim de 2020.
Na Oceania, o primeiro-ministro da Austrália, Scott Morrison, anunciou um pacote adicional de 2,4 bilhões de dólares australianos (US$ 1,56 bilhão) para gastos com saúde, em meio à disseminação do coronavírus. Apesar do pacote australiano, o índice ASX/200 caiu 3,6% em Sydney, a 5.725,90 pontos, entrando em "bear "market", ao acumular perdas superiores a 20% em relação a seu pico mais recente.
Quando a maioria das bolsas asiáticas já havia encerrado os negócios, o Banco da Inglaterra anunciou um inesperado corte de 0,50 ponto porcentual em sua taxa básica, a 0,25%, também para lidar com os efeitos do coronavírus.