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Economia

- Publicada em 11 de Março de 2020 às 03:00

Waldery admite chance de contingenciamento

Com uma estimativa menor de crescimento da economia e queda nos preços do petróleo, um bloqueio de recursos no Orçamento é o "cenário mais provável", disse nesta terça-feira o secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues. Segundo o secretário, a estimativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) deve cair dos atuais 2,32% usados como referência na elaboração do Orçamento. No último Boletim Focus, do Banco Central, a expectativa do mercado ficou em 1,99%. Waldery disse, no entanto, que a projeção oficial deve ficar acima de 2%.
Com uma estimativa menor de crescimento da economia e queda nos preços do petróleo, um bloqueio de recursos no Orçamento é o "cenário mais provável", disse nesta terça-feira o secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues. Segundo o secretário, a estimativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) deve cair dos atuais 2,32% usados como referência na elaboração do Orçamento. No último Boletim Focus, do Banco Central, a expectativa do mercado ficou em 1,99%. Waldery disse, no entanto, que a projeção oficial deve ficar acima de 2%.
Outro fator que deve impactar a receita federal é a revisão do valor de referência do barril de petróleo. No Orçamento, foi utilizado o valor de US$ 58,96. Ontem, fehcou a US$ 37,00. "Os dados apontam que contingenciamento é o cenário mais provável", afirmou Waldery, que participou de evento promovido pelo Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea).
O secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia afirmou também que a equipe econômica continuará monitorando as principais repercussões do choque do petróleo e do coronavírus sobre a economia brasileira. No entanto, ele reforçou o mantra de tranquilidade adotado na segunda-feira pelo ministro da Economia, Paulo Guedes. "É um quadro que requer atenção, mas estamos diligentes", afirmou. Segundo Waldery, a principal diretriz é "mudar estruturalmente" a economia brasileira e "manter-se firme" na defesa de reformas estruturais.
Quando perguntado sobre a adoção de medidas de estímulo por outros países para fazer frente à desaceleração devido ao avanço do coronavírus, o secretário ressaltou que a equipe acompanha esses movimentos, mas no momento vai se ater à defesa das reformas. 
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