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Economia

- Publicada em 08 de Março de 2020 às 20:02

Dólar não afeta interesse por cursos no exterior

Canadá está em primeiro no ranking de melhor país para estudar e um dos mais procurados

Canadá está em primeiro no ranking de melhor país para estudar e um dos mais procurados


MARCO QUINTANA/JC
Marcelo Beledeli
Apesar do contexto de crise econômica, o mercado de educação internacional vem se expandindo no Brasil, com um crescimento de mais de 12% em 2019, alcançando 415 mil estudantes, de acordo com dados da Associação das Agências Brasileiras de Intercâmbio (Belta). Nos últimos 10 anos, esse mercado triplicou de tamanho.
Apesar do contexto de crise econômica, o mercado de educação internacional vem se expandindo no Brasil, com um crescimento de mais de 12% em 2019, alcançando 415 mil estudantes, de acordo com dados da Associação das Agências Brasileiras de Intercâmbio (Belta). Nos últimos 10 anos, esse mercado triplicou de tamanho.
Mesmo com a recente alta do dólar (que já está cotado acima de R$ 5,00 em casas de câmbio) e os problemas causados pelo surto de coronavírus no fluxo de viagens internacionais, o interesse de brasileiros em ganhar experiência educacional no exterior segue alto.
"Para quem está se programando, o dólar não chega a ser um empecilho. O que pode acontecer é demorar mais para conseguir juntar o orçamento planejado, mas não impede de fazer o curso", explica Letícia Piatti, coordenadora da feira de educação Eduexpo, cuja 38ª edição no Brasil se iniciou em Porto Alegre neste domingo, no BarraShoppingSul.
Segundo Letícia, o ideal para os interessados em estudar no exterior é pesquisar as opções que cabem dentro de seu orçamento. "É necessário comparar preços e avaliar as informações e as diferenças entre as ofertas de cursos", afirma. Em média, a maioria dos estudantes brasileiros (28%) investe entre R$ 5 mil e R$ 10 mil em um intercâmbio.
Na Eduexpo em Porto Alegre, 15 expositores de escolas e universidades dos Estados Unidos, do Canadá, da Austrália e da França apresentaram informações de cursos de idiomas, High School (Ensino Médio), graduação, pós-graduação, mestrado, doutorado, MBA, curso de férias, técnicos e especializações.
Na feira, o engenheiro civil Marcelo Beck aproveitou para pesquisar opções de High School para seu filho Bernardo, de 14 anos, que planeja fazer o Ensino Médio no exterior no próximo ano. "Estamos vendo ofertas e preços. A cotação do dólar não preocupa, pois há tempo para organizar o orçamento. O importante é poder proporcionar essa experiência de aprendizagem e de vida", afirma Beck.
A pedagoga Fátima Goulart também procurava opções de Ensino Médio para o filho Nicolas, de 12 anos. "Estamos pesquisando com bastante antecedência, é só para daqui a três anos. Assim, podemos nos organizar bem financeiramente", explica. A intenção é escolher um curso no Canadá. "Muita gente tem recomendado esse país, vejo muitos youtubers que falam bem do país e do ensino lá", afirma Bernardo, que afirmou interesse em ir para Toronto.
De acordo com a Belta, há 14 anos o Canadá está em primeiro no ranking de melhor país para estudar. Segundo o chefe do escritório comercial do governo canadense em Porto Alegre, Paulo Barnewitz Orlandi, entre as razões para o país liderar a lista estão a alta qualidade do ensino, os custos mais acessíveis em comparação com outros destinos e a segurança e a qualidade de vida local.
"Recebemos cerca de 25 mil brasileiros por ano apenas para cursos de línguas. Incluindo outras instituições de ensino, esse número chega a 35 mil estudantes, que ganham uma importante vantagem em termos educacionais e profissionais para o mercado de trabalho", afirma Orlandi.
 
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