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Economia

- Publicada em 06 de Março de 2020 às 09:44

Indicador Antecedente de Emprego medido pela FGV cai 0,3 ponto em fevereiro

Mercado de trabalho vinha apresentando trajetória positiva nos últimos meses

Mercado de trabalho vinha apresentando trajetória positiva nos últimos meses


JIM YOUNG/AFP/JC
Agência Estado
O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) caiu 0,3 ponto na passagem de janeiro para fevereiro, para 92,0 pontos, interrompendo uma sequência de três meses de avanços, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). Em médias móveis trimestrais, o indicador avançou 1,2 ponto.
O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) caiu 0,3 ponto na passagem de janeiro para fevereiro, para 92,0 pontos, interrompendo uma sequência de três meses de avanços, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). Em médias móveis trimestrais, o indicador avançou 1,2 ponto.
"Depois de três altas consecutivas, o IAEmp acomodou em nível acima dos 90 pontos. O resultado mostra que apesar da trajetória positiva do mercado de trabalho nos últimos meses, a ligeira queda pode sugerir cautela com a continuidade da recuperação considerando o cenário de alta incerteza econômica", avaliou Rodolpho Tobler, economista do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial.
O Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) caiu 0,6 ponto em fevereiro ante janeiro, para 91,9 pontos, o terceiro mês seguido de recuo. Em médias móveis trimestrais, o indicador diminuiu 1,4 ponto.
"A terceira queda consecutiva do ICD sugere continuidade da queda da taxa de desemprego no início de 2020. O indicador se aproxima dos níveis do início da última recessão, mas se encontra em patamar elevado, mostrando que ainda há um longo caminho de recuperação", completou Rodolpho Tobler.
O ICD é um indicador com sinal semelhante ao da taxa de desemprego, ou seja, quanto menor o número, melhor o resultado. Já o IAEmp sugere expectativa de geração de vagas adiante, quanto maior o patamar, mais satisfatório o resultado.
O ICD é construído a partir dos dados desagregados, em quatro classes de renda familiar, da pergunta da Sondagem do Consumidor que procura captar a percepção sobre a situação presente do mercado de trabalho. O IAEmp é formado por uma combinação de séries extraídas das Sondagens da Indústria, de Serviços e do Consumidor, todas apuradas pela FGV. O objetivo é antecipar os rumos do mercado de trabalho no País.
No IAEmp, quatro dos sete componentes contribuíram para o recuo de fevereiro, com destaque para a queda de 4,6 pontos do item que mede o grau de otimismo em relação ao emprego para consumidores nos próximos seis meses. Também houve piora nos componentes sobre a Tendência dos Negócios (-2,6 pontos) e Emprego Previsto (-2,2 pontos) no setor de Serviços.
No ICD, a redução de fevereiro foi influenciada por duas das quatro classes de renda familiar. A maior contribuição foi da faixa mais rica, com renda superior a R$ 9,6 mil mensais, seguido pela classe familiar com renda entre R$ 2,1 mil e R$ 4,8 mil mensais.
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