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Economia

- Publicada em 05 de Março de 2020 às 16:29

Ouro fecha em alta com avanço do coronavírus e bancos centrais mais 'dovish'

Em todo o mundo, já são 95.265 casos da doença em 34 nações

Em todo o mundo, já são 95.265 casos da doença em 34 nações


VISUALHUNT.COM/DIVULGAÇÃO/JC
Agência Estado
O ouro encerrou a sessão desta quinta-feira (5), em alta, com renovadas incertezas acerca dos impactos econômicos do coronavírus e expectativas de que bancos centrais ao redor do mundo afrouxem suas políticas monetárias para fazer frente ao surto. Juros baixos costumam favorecer o metal, que não oferece retornos.
O ouro encerrou a sessão desta quinta-feira (5), em alta, com renovadas incertezas acerca dos impactos econômicos do coronavírus e expectativas de que bancos centrais ao redor do mundo afrouxem suas políticas monetárias para fazer frente ao surto. Juros baixos costumam favorecer o metal, que não oferece retornos.
O metal para abril fechou com alta de 1,52%, em US$ 1.668,00 a onça-troy, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).
A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou nesta quinta que alguns países não estão levando a sério a ameaça do coronavírus, embora não os tenha citado nominalmente.
Em todo o mundo, já são 95.265 casos da doença em 34 nações, a maioria esmagadora deles na China, no Irã, na Coreia do Sul e na Itália.
"Se o vírus se mostrar incontrolável, não teremos problema em declará-lo pandemia, mas ainda não estamos lá", disse o diretor-geral da entidade, Tedros Adhanom Ghebreyesus, em entrevista coletiva, na Suíça.
Diversas organizações já calculam os efeitos do surto na economia global. Nesta quinta, o Instituto de Finanças Internacionais (IIF, na sigla em inglês) estimou que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) mundial deve desacelerar a 1% em 2020, o ritmo mais fraco desde a crise financeira de 2008.
O noticiário pressionou mercados acionários e fez com que investidores buscassem ativos de segurança, como o ouro. O esperado ciclo de relaxamento monetário, após o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) extraordinariamente cortar sua taxa básica de juros em 50 pontos-base, também ajudou a sustentar a alta do metal precioso.
"O afrouxamento da política monetária por muitos bancos centrais, em uma forma de combater a ameaça do coronavírus, deve sustentar o preço do ouro", avalia o Commerzbank, em relatório.
Na mesma linha, o Julius Baer teme que a migração de investimentos para a commodity possa trazer distorções. "Vemos um risco de que a alta possa ficar ainda mais excessiva, atraindo investidores que seguem tendências e operadores técnicos, o que distorceria para cima os preços", analisa, também em relatório.
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