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Economia

- Publicada em 03 de Março de 2020 às 15:37

Bolsas da Europa fecham em alta, de olho em resposta ao coronavírus de BCs e G7

O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 1,37%, em 381,13 pontos

O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 1,37%, em 381,13 pontos


JONATHAN HECKLER/JC
Agência Estado
As bolsas europeias fecharam com ganhos, nesta terça-feira (3). Os índices já subiam mais cedo, diante da expectativa de possíveis medidas de estímulo à economia para se contrapor aos efeitos do surto de coronavírus. O movimento foi mantido após o G7 emitir comunicado, embora com menos fôlego após os países do grupo não terem anunciado medidas específicas, e também após o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) inesperadamente cortar os juros em 50 pontos-base nos Estados Unidos.
As bolsas europeias fecharam com ganhos, nesta terça-feira (3). Os índices já subiam mais cedo, diante da expectativa de possíveis medidas de estímulo à economia para se contrapor aos efeitos do surto de coronavírus. O movimento foi mantido após o G7 emitir comunicado, embora com menos fôlego após os países do grupo não terem anunciado medidas específicas, e também após o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) inesperadamente cortar os juros em 50 pontos-base nos Estados Unidos.
O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 1,37%, em 381,13 pontos, mesmo com vários bancos em baixa pelo continente.
Nesta terça, ministros das Finanças e presidentes de bancos centrais do G7 realizaram teleconferência. Após o evento, o grupo afirmou que "monitora de perto a disseminação do coronavírus e seus impactos nas condições econômicas e dos mercados".
O G7 diz estar disposto a usar "todas as ferramentas de política apropriadas para garantir crescimento forte e sustentável e se salvaguardar de riscos negativos". Para a Capital Economics, o G7 decepcionou o mercado, embora tenha deixado "a porta aberta" para cortes de juros e estímulos fiscais. O MUFG viu "promessas vagas" do grupo, que poderia estar "sem munição".
O Banco Central Europeu (BCE), por sua vez, estudar prover liquidez a empresas afetadas por coronavírus, segundo fontes ouvidas pela Reuters. Já um dirigente do BCE, Peter Kazimir, disse que não vê necessidade de resposta iminente do banco central ao coronavírus.
Após o comunicado do G7, as bolsas perderam força. Mais tarde, porém, o Fed anunciou corte de 50 pontos-base nos juros, em reunião extraordinária. Presidente do Fed, Jerome Powell disse em coletiva que pode haver mais mudanças na política monetária, embora sem se comprometer agora com isso. Mais cedo, o presidente do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês), Mark Carney, havia dito que se a recuperação britânica não for sustentada, o BoE pode precisar agir, em meio aos problemas causados pelo coronavírus.
Na Bolsa de Londres, o índice FTSE 100 fechou com ganho de 0,95%, em 6.718,20 pontos. A ação da petroleira BP subiu 0,90% e a mineradora Anglo American, 3,17%.
Em Frankfurt, o índice DAX avançou 1,08%, a 11.985,39 pontos. Entre os papéis mais negociados, Deutsche Bank caiu 2,99% e Commerzbank, 1,83%, mas Steinhoff se destacou, em alta de 20,07%, e Lufthansa subiu 8,87%, recuperando perdas recentes.
O índice CAC 40, da Bolsa de Paris, subiu 1,12%, a 5.393,17 pontos.
Em Milão, o índice FTSE MIB avançou 0,43%, a 21.748,20 pontos. Enel avançou 2,00%, mas Banco BPM teve baixa forte, de 8,23%, e UniCredit cedeu 4,24%. ENI teve alta de 0,02%.
Na Bolsa de Madri, o índice Ibex 35 subiu 0,80%, a 8.811,60 pontos. Em Lisboa, o PSI 20 registrou alta de 1,53%, a 4.890,02 pontos.
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