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Economia

- Publicada em 02 de Março de 2020 às 10:09

Dólar têm 9ª alta frente ao real, cotado a R$ 4,49

Dólar à vista subia 0,43%, a R$ 4,4997

Dólar à vista subia 0,43%, a R$ 4,4997


FREEPIK/REPRODUÇÃO/JC
Agência Estado
O dólar segue em alta no mercado doméstico, pelo nono dia seguido, alinhado aos ganhos ante peso chileno e peso mexicano no segmento de moedas emergentes no exterior. Os ajustes precificam especulações sobre estímulos monetários por Banco Centrais de países desenvolvidos, como o Federal Reserve (Fed) e o Banco do Japão (BoJ), como forma de combater os possíveis efeitos negativos do surto do coronavírus.
O dólar segue em alta no mercado doméstico, pelo nono dia seguido, alinhado aos ganhos ante peso chileno e peso mexicano no segmento de moedas emergentes no exterior. Os ajustes precificam especulações sobre estímulos monetários por Banco Centrais de países desenvolvidos, como o Federal Reserve (Fed) e o Banco do Japão (BoJ), como forma de combater os possíveis efeitos negativos do surto do coronavírus.
A China divulgou seus números de PMIs manufatureiros do mês de fevereiro, sendo que tanto o medido pelo Caixin quanto o apurado pelo governo trouxeram as menores leituras de toda a série histórica. No câmbio, há demanda maior por proteção no mercado futuro e algumas compras de estrangeiros para saída do país rumo aos ativos americanos, disse um operador.
A Renascença DTVM reforça nesta segunda-feira dois pontos do contexto global que influenciam o movimento de baixa da curva de juros: os efeitos do comunicado do presidente do Fed, Jerome Powell, na tarde da sexta-feira, quando disse que "vamos usar nossas ferramentas e agir apropriadamente para dar suporte à economia"; e a revisão do PIB global promovida pela OCDE para o ano de 2020, de +2,9% para +2,4%.
No Brasil, dentre os fatores que validam o cenário de fechamento de taxas, a corretora menciona a decisão da Aneel de manter a bandeira verde para as contas de energia elétrica, a deflação do IPC-S em fevereiro (-0,01%) e a revisão das estimativas para a taxa Selic em 2021 (de 6,00% para 5,75%), de acordo com o relatório Focus.
Também na Focus, o mercado revisou o IPCA para 2020 de 3,20% para 3,19%, e o IPCA para 2021 permanece em 3,75%. A projeção para alta do PIB de 2020 desacelerou de 2,20% para 2,17% e para 2021, seguiu em 2,50%. A estimativa para o Selic no fim de 2020 permaneceu em 4,25% ao ano. A projeção para o câmbio para fim de 2020 passou de R$ 4,15 para R$ 4,20, enquanto o câmbio para fim de 2021 permanece em R$ 4,15.
Em Nova Iorque, os juros dos Treasuries ampliam os recuos nesta manhã (com alta simultânea de preços) com a persistente cautela de investidores em torno do surto de coronavírus, com o yield dos títulos de 10 e 30 anos renovando mínimas históricas. No final de semana, duas mortes pela doença foram confirmadas nos Estados Unidos.
Também o índice DXY, que mede a variação da moeda americana ante uma cesta de seis rivais fortes, opera em forte queda nesta manhã, reagindo à possibilidade de corte de juros pelo Federal Reserve em 18 de março. O CME Group aponta que, hoje, a aposta de que o Fed reduzirá a taxa básica de juros do país em 50 pontos-base na próxima reunião já bate 100%.
Às 9h48min desta segunda, o dólar à vista subia 0,43%, a R$ 4,4997. O dólar para abril estava em alta de 0,11%, a R$ 4,4950. Em Nova Iorque, o índice DXY caía 0,51%, a 97,632 pontos, enquanto o dólar subia a 107,76 ienes, o euro avançava a US$ 1,1109 e a libra esterlina cedia a US$ 1,2768.
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