Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

expodireto

- Publicada em 27 de Fevereiro de 2020 às 21:06

Expodireto começa com novidades em inovação

Mostra de Não-Me-Toque abre o calendário de eventos reunindo o que há de melhor para o campo

Mostra de Não-Me-Toque abre o calendário de eventos reunindo o que há de melhor para o campo


/EXPODIRETO/DIVULGAÇÃO/JC
Thiago Copetti
Começa, nesta segunda-feira, em Não-Me-Toque, no Norte do Estado, a primeira grande feira gaúcha do agronegócio de 2020. Ao longo da próxima semana, mais de 500 expositores estarão apresentando soluções, serviços e produtos para o setor na 21ª edição da Expodireto Cotrijal.
Começa, nesta segunda-feira, em Não-Me-Toque, no Norte do Estado, a primeira grande feira gaúcha do agronegócio de 2020. Ao longo da próxima semana, mais de 500 expositores estarão apresentando soluções, serviços e produtos para o setor na 21ª edição da Expodireto Cotrijal.
O evento reúne, até o dia 6 de março, desde multinacionais até produtores de todos os portes e culturas, além de uma ampla gama de políticos ligados ao meio rural, reunidos em 98 hectares às margens da ERS-142. Rodovia que, por sinal, terá sua recuperação e ampliação de pista entre Carazinho e Não-Me-Toque inauguradas durante o evento.
A Expodireto, que será tema de um caderno especial encartado no Jornal do Comércio nesta segunda-feira, pode ser considerada um grande parque, literalmente, de conhecimentos rurais. Para lá, migram, nos próximos dias, milhares de agricultores, empresas, bancos, montadoras, institutos de pesquisa e uma infinidade de negócios voltados ao campo. Neste ano, terá como principal novidade uma grande estrutura toda dedicada à inovação e à agricultura 4.0: a Arena Digital, com 1,6 mil metros quadrados.
Em exposição na cidade estará o que há de mais moderno em máquinas, equipamentos e tecnologias, das áreas de insumos e sementes para começar a lavoura até as gigantes colheitadeiras para finalizar o trabalho. Assim como sistemas de irrigação para ampliar a produtividade e silos para armazenar o grão e vendê-lo no melhor momento.
É para Não-Me-Toque que migram, até o dia 6 de março, não apenas produtores de todo o Estado, mas também de diferentes regiões do País e de fora do Brasil. Representantes de 60 países são esperados no Parque de Exposições da Cotrijal, cooperativa que, há 21 anos, organiza a feira. No ano passado, passaram pelo parque cerca de 260 mil pessoas em cinco dias, quando R$ 2,5 bilhões em intenções de compra foram registrados.
Ainda que este seja um ano atípico, marcado por perdas nas safras de milho, soja e outras culturas, devido à estiagem, o ritmo de produção não para. Apenas podem mudar um pouco as demandas, explica o presidente da Cotrijal, Nei César Mânica, mas seguem as boas perspectivas de vendas. "A estiagem sempre pode afetar um pouco os negócios, mas temos a peculiaridade de não ser uma feira regional, já que para a Expodireto vêm delegações de todo o Brasil e do exterior. A procura por novidade e tecnologia, assim como para os muitos debates, ocorre de qualquer forma", assegura Mânica.
O evento poderá ser palco, inclusive, de boas notícias nesta área. De acordo com o secretário de Agricultura do Estado, Covatti Filho, o governo gaúcho deverá anunciar medidas de estímulo ao setor tendo como palco a feira de Não-Me-Toque. No ano passado, diz Covatti, o Estado já havia liberado, por exemplo, R$ 900 mil para projetos de irrigação do Programa Mais Água, Mais Renda, valor que será ampliado em 2020.
"Temos previstos esses mesmos R$ 900 mil apenas para o primeiro semestre, e teremos reforço no segundo semestre. Ou seja, passaremos de R$ 1 milhão em 2020", antecipa o secretário.
Covatti Filho também espera que a ministra da Agricultura, Tereza Cristina - que deverá estar na abertura da Expodireto, de acordo com a assessoria do ministério -, traga na mala medidas de apoio aos afetados pela estiagem. Em Brasília, o secretário tem buscado recursos para ampliar os programas Forrageiro, Troca-Troca e Segunda Água (para construção de açudes), além de prorrogação das parcelas devidas em financiamento para o custeio da atual safra, prejudica pelo déficit hídrico no Estado.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO