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Economia

- Publicada em 27 de Fevereiro de 2020 às 03:00

Minerva anuncia habilitação de cinco plantas aos EUA

A Minerva Foods anunciou, nesta quarta-feira, em comunicado ao mercado, que cinco unidades da empresa no Brasil tiveram aprovação para exportar carne bovina aos Estados Unidos. As plantas têm capacidade total de abate de 6.040 cabeças/dia. A companhia tem um total de 10 unidades no País. A Minerva já embarcava aos EUA por suas plantas na Argentina e no Uruguai, países que têm acesso ao mercado norte-americano.
A Minerva Foods anunciou, nesta quarta-feira, em comunicado ao mercado, que cinco unidades da empresa no Brasil tiveram aprovação para exportar carne bovina aos Estados Unidos. As plantas têm capacidade total de abate de 6.040 cabeças/dia. A companhia tem um total de 10 unidades no País. A Minerva já embarcava aos EUA por suas plantas na Argentina e no Uruguai, países que têm acesso ao mercado norte-americano.
O anúncio vem após decisão do governo norte-americano de reabrir o mercado para a carne bovina in natura brasileira, fechado desde junho de 2017. À época, os americanos usaram como justificativa para o embargo do produto in natura a presença de lesões causadas pela reação à vacina contra a febre aftosa. De lá para cá, a importação estava restrita apenas ao alimento processado e enlatado.
A reabertura depende do envio, pelo governo brasileiro, de uma lista de frigoríficos elegíveis para a exportação do produto. Antes do embargo, 13 unidades estavam habilitadas a enviar carne aos americanos. O mercado estima um potencial de vendas aos Estados Unidos de 20 mil toneladas e US$ 80 milhões neste ano.
Os números são pequenos em relação ao total exportado pelo País no ano passado, de 1,85 milhão de toneladas e US$ 7,6 bilhões. No entanto, além do potencial de crescimento, o setor considera o mercado americano como um selo de qualidade para outras nações.
"É uma ótima notícia para o Brasil. O mercado americano não é tão representativo para nós em termos de volume, mas é muito importante conceitualmente termos esse mercado aberto", disse a ministra da Agricultura, Tereza Cristina.
O superintendente técnico da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Bruno Lucchi, afirmou que a abertura acelera o processo de negociação com outros países. "Os Estados Unidos são vitrine pelos padrões de exigências e, exportando para lá, exportamos para qualquer lugar", disse Lucchi. "Essa reabertura é um passaporte do sistema de sanidade americano dizendo que nossa carne é de boa procedência", completou Alcides Torres, sócio da Scot Consultoria, especialista em pecuária.
Para o presidente da Associação Brasileira de Exportadores de Carne (Abiec), Antônio Jorge Camardelli, o Brasil deve exportar aos Estados Unidos matéria-prima para fazer hambúrguer. A entidade ainda não tem estimativa de quanto poderá enviar aos americanos.
 
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