Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 21 de Fevereiro de 2020 às 03:00

Governo tem maior arrecadação em janeiro desde 1995, com R$ 174,9 bilhõe

Resultado foi puxado pelo aumento de impostos pagos pelas empresas

Resultado foi puxado pelo aumento de impostos pagos pelas empresas


JOÃO MATTOS/JC
A arrecadação de impostos federais bateu um recorde histórico em janeiro deste ano, atingindo R$ 174,9 bilhões. Foi o maior resultado para o mês de toda a série histórica, iniciada em 1995. O número, divulgado nesta quinta-feira (20) pela Receita Federal, representa uma alta de 4,69% na comparação com janeiro do ano passado, já descontada a inflação.
A arrecadação de impostos federais bateu um recorde histórico em janeiro deste ano, atingindo R$ 174,9 bilhões. Foi o maior resultado para o mês de toda a série histórica, iniciada em 1995. O número, divulgado nesta quinta-feira (20) pela Receita Federal, representa uma alta de 4,69% na comparação com janeiro do ano passado, já descontada a inflação.
A alta foi puxada pelo aumento da arrecadação de impostos pagos pelas empresas, especialmente das companhias que fecharam seus balanços em dezembro de 2019. Também subiu a receita com royalties de petróleo, com alta de 4,65%.
Para a Receita, o comportamento da economia influenciou o resultado positivo da arrecadação. Quando a economia vai bem, aumenta a arrecadação de impostos por parte do governo.
A arrecadação federal de impostos fechou o ano de 2019 com alta de 1,69% ante o ano anterior, já descontada a inflação. No ano passado, os brasileiros pagaram R$ 1,537 trilhão em impostos e contribuições federais. Foi o maior resultado anual desde 2014.
Em janeiro, também houve "pagamentos atípicos" de R$ 2 bilhões referentes ao Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). Esses impostos são ligados ao lucro das empresas não financeiras.
O Fisco lembrou que os principais indicadores econômicos com impacto sobre as receitas federais tiveram alta no mês passado. A produção industrial, a venda de bens e serviços, a massa salarial e o valor em dólar das exportações subiram no mês passado.
Além dos tributos relacionados ao lucro das empresas, subiu em 27% a arrecadação com o Imposto de Renda da Pessoa Física. Nesse caso, por conta do ganho de capital e ganhos líquidos de pessoas físicas em operações em bolsa. Já a arrecadação da Cide-Combustiveis e do Imposto de Importação, caíram.
Além de indicar o comportamento da economia, a arrecadação federal é importante para analisar o desempenho das contas públicas. Para esse ano, é esperado um rombo de R$ 124 bilhões. Quando o governo arrecada menos que o previsto, por exemplo, ele precisa bloquear recursos dentro do Orçamento para cumprir a meta de resultado das contas públicas. Foi o que ocorreu no ano passado, quando o contingenciamento chegou a atingir R$ 34 bilhões.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO