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Economia

- Publicada em 11 de Fevereiro de 2020 às 11:02

Alta externa impulsiona Ibovespa, que também repercute Vale e Petrobras

Valorização das bolsas internacionais diminuem preocupações com surto de coronavírus

Valorização das bolsas internacionais diminuem preocupações com surto de coronavírus


MIGUEL SCHINCARIOL/AFP/JC
Agência Estado
Um dia após o caos em São Paulo por conta da chuva, o Ibovespa iniciou o pregão desta terça-feira (11) com ganho, apagando as recentes perdas. Essa expectativa tem como mote a valorização das bolsas internacionais, que dão uma trégua nas preocupações em relação ao surto de coronavírus, ainda que o assunto continue gerando cautela. Às 11h, o Ibovespa subia 1,34%, aos 114.083 pontos.
Um dia após o caos em São Paulo por conta da chuva, o Ibovespa iniciou o pregão desta terça-feira (11) com ganho, apagando as recentes perdas. Essa expectativa tem como mote a valorização das bolsas internacionais, que dão uma trégua nas preocupações em relação ao surto de coronavírus, ainda que o assunto continue gerando cautela. Às 11h, o Ibovespa subia 1,34%, aos 114.083 pontos.
O governo chinês pediu às indústrias principais do país que retomem a produção, interrompida diante do avanço da epidemia. Commodities como o minério e o petróleo avançam, o que pode ser uma fonte de impulso para a B3, que tem ações de matérias-primas com os maiores pesos em sua carteira.
Diante da paralisia na economia chinesa e das dúvidas quanto ao tamanho dos impactos dessa paralisação no mundo, as cotações das commodities têm "sofrido", ressalta Luiz Roberto Monteiro, operador da mesa institucional da Renascença DTVM.
Conforme Monteiro, como já há empresas relatando falta de matéria-prima exportada pelo Brasil para a China, o resultado das companhias pode ser afetado e, consequentemente, reduzir expectativas para o crescimento do País. "Como a Bolsa é muito ligada a commodity, que tem sofrido, pode ser um dia de alta", observa.
O surto de coronavírus, por sinal foi mencionado na ata do Comitê de Política Monetária (Copom), divulgada nesta terça e que, na semana passada, cortou a Selic de 4,50% para 4,25%. No documento, o Banco Central (BC) afirma que o prolongamento da epidemia teria impactos sobre importantes ativos financeiros.
Na visão da economista Alessandra Ribeiro, sócia da Tendências Consultoria Integrada, ao mencionar "ativos financeiros", o BC estaria se referindo a câmbio.
Em uma análise preliminar, ela avalia que os impactos sobre o dólar seriam de alta e de baixa nas commodities, mas não necessariamente isso teria efeito inflacionário. A economista entende que a dinâmica de desaceleração da economia mundial é que pode afetar mais a inflação. "O saldo líquido dessa história é relativamente baixo, desinflacionário. O canal de retomada da economia doméstica pode ser mais lento, isso pode afetar", diz.
Na Bolsa, o investidor ainda avalia os dados da Vale, uma das principais exportadoras para o mercado chinês. Nesta terça a empresa informou que a produção de minério de ferro teve queda de 22,4% no quarto trimestre, na comparação com igual período de 2018.
Já a Petrobras divulgou que o pré-sal impulsionou a produção de petróleo e gás natural em 2019. O desempenho dos campos de Lula e Búzios, na Bacia de Santos, ajudou a empresa a atingir a meta para o ano, com a extração de 2,77 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/d).
O resultado representou avanço de 5,4% em um ano. Além disso, a estatal informou que obteve na Justiça sentença arbitral favorável em recurso formulado por um investidor da Sete Brasil.
No setor financeiro, o investidor repercute o resultado do Itaú Unibanco, que registrou lucro líquido recorrente de R$ 7,296 bilhões no quarto trimestre de 2019. O resultado ficou 12,6% maior que o visto em igual intervalo de 2018. 
 
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