O dólar volta a operar em alta e em novos níveis recordes ante o real. A cotação máxima da manhã chegou a R$ 4,3011, alta de 0,37%, nesta sexta-feira (7). O dólar futuro para março avançava 0,34%, a R$ 4,3015, após registrar máxima em R$ 4,3060 (+0,44%) e mínima aos R$ 4,4,2975 (+0,24%).
O valor reage à persistente valorização da moeda americana no exterior em meio a preocupações retomadas com a disseminação do coronavírus e após dados de atividade piores que o esperado na Alemanha e França.
No Brasil, o IGP-DI e o IPCA de janeiro mostram forte desaceleração ante dezembro, reforçando ainda o mal-estar com a recuperação lenta da economia brasileira. O
IPCA de janeiro subiu 0,21% ante aumento de 1,15% em dezembro, ficando abaixo do piso das estimativas (0,31% a 0,56%).
Já o IGP-DI subiu 0,09% em janeiro, após um avanço de 1,74% em dezembro, bem abaixo da mediana das projeções (0,28%).
Mais cedo, em evento no Rio, o secretário do Tesouro, Mansueto Almeida, informou que a previsão é votar o "plano Mansueto" de ajuste fiscal em março. Mas o governo segue sem definir se enviará a proposta de reforma tributária para o Congresso ou se aguardará a unificação das propostas (PEC) que tramitam na Câmara (PEC 45) e no Senado (PEC 110), segundo o líder do governo na Câmara, Vitor Hugo (PSL-GO).
Além disso, o ministro da Economia, Paulo Guedes, insiste em buscar apoio para um novo imposto sobre transações eletrônicas ou sobre "produtos do pecado" (como bebidas alcoólicas, cigarros, doces) para reduzir a tributação que as empresas pagam sobre os salários dos empregados.
O governo segue sem definir se enviará a proposta de reforma tributária para o Congresso ou se aguardará a unificação das propostas (PEC) que tramitam na Câmara (PEC 45) e no Senado (PEC 110), segundo o líder do governo na Câmara, Vitor Hugo (PSL-GO).