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Economia

- Publicada em 06 de Fevereiro de 2020 às 03:00

Proposta de Bolsonaro sobre ICMS é criticada por Eduardo Leite e João Doria

Caxias do Sul - Governador Eduardo Leite visita fábrica da Randon - indústria automotiva

Caxias do Sul - Governador Eduardo Leite visita fábrica da Randon - indústria automotiva


/FELIPE DALLA VALLE/PALÁCIO PIRATINI/DIVULGAÇÃO/JC
Em Caxias do Sul, o governador Eduardo Leite contestou a forma como o presidente da República, Jair Bolsonaro, lançou a ideia de mudar a forma de tributação do ICMS sobre o combustível. Para Leite, o assunto não pode ser tratado por meio das redes sociais ou no enfrentamento entre União e estados. "Isso não resolve, precisamos é do debate responsável", argumentou.
Em Caxias do Sul, o governador Eduardo Leite contestou a forma como o presidente da República, Jair Bolsonaro, lançou a ideia de mudar a forma de tributação do ICMS sobre o combustível. Para Leite, o assunto não pode ser tratado por meio das redes sociais ou no enfrentamento entre União e estados. "Isso não resolve, precisamos é do debate responsável", argumentou.
Mais cedo, em uma nova escalada da tensão com os governadores, o presidente Jair Bolsonaro disse que aceita baixar os tributos federais sobre combustíveis caso os chefes dos governos estaduais façam o mesmo com o ICMS.
"Eu zero o federal se eles zerarem o ICMS. Está feito o desafio aqui, agora. Eu zero o federal hoje, eles zeram o ICMS. Se topar, eu aceito. Tá ok?", disse Bolsonaro.
O governador de São Paulo, João Doria, também subiu o tom. Afirmou que a declaração de Bolsonaro é "pouco responsável" e "populista".
Durante o fim de semana, Bolsonaro publicou críticas em suas redes sociais aos gestores estaduais por, segundo ele, represarem a redução recente nos preços de gasolina e diesel nas refinarias da Petrobras. Ontem, a Petrobras anunciou a quarta diminuição seguida nos preços dos combustíveis - a gasolina nas refinarias ficará 4,3% mais barata.
Segundo Doria, os governadores têm tratado o assunto com "seriedade e responsabilidade fiscal", e é preciso diálogo. O tucano criticou a postura de Bolsonaro, que não abriu diálogo sobre o tema antes das declarações públicas.
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