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Economia

- Publicada em 31 de Janeiro de 2020 às 17:50

Sindipetro planeja parar atividades da Refap a partir de sábado

Refap, em Canoas, conta com 700 trabalhadores diretos e 800 terceirizados

Refap, em Canoas, conta com 700 trabalhadores diretos e 800 terceirizados


MARCO QUINTANA/JC
Fernanda Crancio
Como parte da adesão à greve nacional dos petroleiros, que inicia à meia-noite de sábado (1), o Sindicato dos Petroleiros do Rio Grande do Sul (Sindipetro-RS) planeja, ao longo de todo o final de semana, parar as atividades da Refinaria Alberto Pasqualini (Refap) a cada troca de turno (7h30min, 15h30min e 23h30min) e programa para às 7h de segunda-feira (3) um grande ato de apoio à paralisação na sede da refinaria, em Canoas. A categoria garante que o movimento não afetará a produção e distribuição de combustíveis no Estado e no País.
Como parte da adesão à greve nacional dos petroleiros, que inicia à meia-noite de sábado (1), o Sindicato dos Petroleiros do Rio Grande do Sul (Sindipetro-RS) planeja, ao longo de todo o final de semana, parar as atividades da Refinaria Alberto Pasqualini (Refap) a cada troca de turno (7h30min, 15h30min e 23h30min) e programa para às 7h de segunda-feira (3) um grande ato de apoio à paralisação na sede da refinaria, em Canoas. A categoria garante que o movimento não afetará a produção e distribuição de combustíveis no Estado e no País.
De acordo com o diretor de Finanças, Administração e Patrimônio do sindicato, Dary Beck Filho, a estimativa de adesão total dos petroleiros gaúchos é grande, em repúdio à demissão de mil trabalhadores da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados do Paraná (Fafen-PR) e fechamento da unidade, ocorridos em 14 de janeiro, e ao descumprimento de acordo coletivo de trabalho. A mobilização também tem o objetivo de alertar a sociedade para os efeitos negativos da política do governo federal de reajustes dos combustíveis e possibilidade de venda de oito refinarias da Petrobrás.
O temor do Sindipetro é de que a Refap, que possui 700 trabalhadores diretos e 800 terceirizados, tenha o mesmo destino da unidade paranaense. “Esse risco existe, não dá para dizer que não, mas depende da política internacional e do interesse da empresa que for comprar a refinaria”, destaca o diretor. Segundo ele, a categoria está “em pé de guerra” desde as demissões e o anúncio do fechamento da Fafen-PR, bem como ciente de como a Petrobras tem conduzido a questão trabalhista.
Os petroleiros garantem que o movimento, que conta com a adesão de 13 sindicatos no País e é por tempo indeterminado, não prejudicará o abastecimento de combustível. “A produção e distribuição seguirão normalizadas, vamos manter todo o rito legal”, enfatiza Beck Filho.
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