Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 31 de Janeiro de 2020 às 15:13

Petroleiros iniciam no sábado greve nacional por tempo indeterminado

Trabalhadores da Refap, em Canoas, devem aderir à paralisação por tempo indeterminado

Trabalhadores da Refap, em Canoas, devem aderir à paralisação por tempo indeterminado


GABRIELA DI BELLA/ARQUIVO/JC
Os petroleiros gaúchos aderiram à convocação da Federação Única dos Petroleiros (FUP) e iniciam a partir da meia-noite deste sábado (1) a greve geral da categoria. O grupo protesta contra demissões ocorridas na Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados do Paraná (Fafen-PR) e o descumprimento de acordo coletivo de trabalho e chama a atenção para os efeitos negativos da política federal de reajustes dos combustíveis e venda de ativos da Petrobrás, como as refinarias. O temor dos profissionais ligados ao Sindicato dos Petroleiros do Rio Grande do Sul (Sindipetro-RS) é de que as próximas demissões ocorram na Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), localizada em Canoas. A paralisação é por tempo indeterminado e conta com adesão de 13 sindicatos ligados à FUP.
Os petroleiros gaúchos aderiram à convocação da Federação Única dos Petroleiros (FUP) e iniciam a partir da meia-noite deste sábado (1) a greve geral da categoria. O grupo protesta contra demissões ocorridas na Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados do Paraná (Fafen-PR) e o descumprimento de acordo coletivo de trabalho e chama a atenção para os efeitos negativos da política federal de reajustes dos combustíveis e venda de ativos da Petrobrás, como as refinarias. O temor dos profissionais ligados ao Sindicato dos Petroleiros do Rio Grande do Sul (Sindipetro-RS) é de que as próximas demissões ocorram na Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), localizada em Canoas. A paralisação é por tempo indeterminado e conta com adesão de 13 sindicatos ligados à FUP.
O fechamento da unidade paranaense foi anunciado em 14 de janeiro e surpreendeu a categoria, que registrou demissões de cerca de mil trabalhadores. Os petroleiros reivindicam a falta de cumprimento de acordos trabalhistas por parte da Petrobras e da subsidiária Ansa, que não negociou previamente com os sindicatos dos trabalhadores da Fafen-PR. O fechamento da unidade também impacta diretamente no comércio e no setor de serviços do município de Araucária (PR), onde a fábrica está instalada, e das cidades próximas da região metropolitana de Curitiba (PR). A categoria reivindica ainda que a Petrobrás cumpra acordo coletivo estabelecido em novembro e relacionado com tabela de turnos, banco de horas, plano de saúde, etc.
Apesar da greve, os petroleiros garantem que manterão o abastecimento de combustível no País e aproveitarão a mobilização para alertar a população sobre os efeitos negativos da política de reajustes de combustíveis que vem sendo proposta pelo governo federal. Entre os danos da prática, segundo a FUP, está a possibilidade de venda de oito refinarias da Petrobrás, entre elas a gaúcha Refap.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO