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Economia

- Publicada em 30 de Janeiro de 2020 às 03:00

Santander lucra R$ 14,5 bi em 2019, alta de 17%

Banco aposta em retomada do setor imobiliário neste ano

Banco aposta em retomada do setor imobiliário neste ano


/ALEXANDRO AULER/JC
O Santander lucrou R$ 14,5 bilhões em 2019, um crescimento de 17% em relação a 2018. O resultado divulgado nesta quarta-feira (29) veio em linha com a expectativa do mercado e reflete a expansão de 8,4% da margem financeira -a receita com crédito- e dos ganhos com tarifas bancárias no período. O banco de origem espanhola é o primeiro a divulgar os resultados consolidados de 2019.

O Santander lucrou R$ 14,5 bilhões em 2019, um crescimento de 17% em relação a 2018. O resultado divulgado nesta quarta-feira (29) veio em linha com a expectativa do mercado e reflete a expansão de 8,4% da margem financeira -a receita com crédito- e dos ganhos com tarifas bancárias no período. O banco de origem espanhola é o primeiro a divulgar os resultados consolidados de 2019.

A receita das operações de crédito subiu 8,3% em 2019 devido ao aumento do volume médio, que compensou a redução do spread (a diferença entre o custo de captação e a taxa de juro cobrada do cliente), que caiu 0,1 ponto percentual de 2018 para 2019. No período, a taxa Selic (referência para o custo de captação) caiu 2 pontos percentuais, de 6,5% para 4,5%.

A carteira de crédito teve alta de 15% no ano e atingiu R$ 352 bilhões, com maior crescimento na concessão a pessoas físicas, que subiu 17%. As maiores concessões seguem ocorrendo nas linhas com garantia, como créditos consignado e imobiliário, além de cartão de crédito.

O financiamento ao consumo, que considera empréstimos feitos fora da rede bancária, por sua vez, subiu 16,3%, puxado pelo financiamento de veículos.

Segundo o banco, uma das grandes apostas é a retomada do setor imobiliário. Para compor o time concessão de crédito, o Santander contratou recentemente Sandro Gamba, ex-presidente da Gafisa.

Nos empréstimos às empresas, o maior avanço é do crédito às micro, pequenas e médias, que cresceu 15,4% em 2019 para R$ 41,2 bilhões, enquanto os recursos cedidos às companhias de grande porte cresceram a 12%, a R$ 97 bilhões. "As empresas estão voltando a investir. Os setores de infraestrutura e energia, mais a longo prazo, e de consumo, à curto, estão melhorando", diz Sérgio Rial, presidente do Santander.

De acordo com o relatório, em novembro, o Santander alcançou 10% da participação do mercado de crédito, o maior patamar em 10 anos. Já as receitas com tarifas e serviços registraram um crescimento de 8%, com aumento de dois milhões de clientes ativos totais.

Os fundos de investimento são outro destaque de crescimento no ano, com captação 21% maior que em 2018. Com a queda da taxa Selic à mínima histórica de 4,5% ao ano, investidores buscaram modalidades de investimento fora da renda fixa tradicional. Em 2019, o número de investidores mais que dobrou e chegou a 1,7 milhão.

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