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Economia

- Publicada em 29 de Janeiro de 2020 às 03:00

Santander relança crédito com garantia em imóvel

O Santander decidiu reformular o crédito pessoal com garantia de imóvel (home equity), em linha com a meta do Banco Central (BC) de expandir a concessão de empréstimos neste segmento, que permite cobrança de taxas de juros mais baixas.
O Santander decidiu reformular o crédito pessoal com garantia de imóvel (home equity), em linha com a meta do Banco Central (BC) de expandir a concessão de empréstimos neste segmento, que permite cobrança de taxas de juros mais baixas.
A linha, agora chamada de Usecasa, terá juros reduzidos de 0,99% ao mês para 0,94% ao mês (de 12,6% ao ano para 11,9% ao ano) a partir desta terça-feira e prazo de até 20 anos. O custo efetivo total, porém, é maior, porque há a cobrança de IOF, seguro e taxa para a avaliação do imóvel.
Segundo o banco, os juros passarão a ser os menores entre as linhas de crédito pessoal - batendo inclusive as taxas de juros do crédito consignado, que custam a partir de 1,50% ao mês.
O home equity é uma das apostas do BC para ampliar e baratear o mercado de crédito no Brasil, apesar de ainda ser pouco conhecido. A média desse tipo de empréstimo é que o prazo seja de 15 anos, com taxas de 12% a 13% ao ano ou de 0,99% ao mês.
Caso as parcelas não sejam honradas, o banco toma o imóvel como garantia e pode vendê-lo como forma de quitar a dívida.
"O brasileiro ainda tem receio de alienar sua casa por prezar pela estabilidade do lar, da família, e prefere o crédito imobiliário porque o vê como uma aquisição de um bem. No entanto, se o home equity é feito de maneira planejada, ele é mais saudável do que tomar de juros de 3% a 4% ao mês", diz Paulo Duailibi, superintendente de negócios imobiliários do Santander.
Segundo a Agenda BC, que reúne as prioridades da instituição, em um cenário conservador, cerca de R$ 500 bilhões em home equity podem ser injetados no mercado de crédito, quase dobrando a atual carteira de crédito imobiliário. De janeiro a setembro de 2019, a modalidade cresceu 55%, e alcançou mais de R$ 300 milhões, segundo dados do BC.
Dados do Banco Central apontam que o endividamento e o comprometimento da renda das famílias (descontados os financiamentos imobiliários) atingiram 26,2% e 18,4% em outubro. Eram de 23,9% e 17,3%, respectivamente, no mesmo mês de 2018.
Ainda segundo o BC, os juros cobrados nas linhas de consignado e financiamentos imobiliário e de veículos são os únicos que conseguem estar abaixo da taxa de juros média (considerando recursos livres e direcionados) cobrada no mercado - que ficou em 23,9% em novembro.
 
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