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Economia

- Publicada em 29 de Janeiro de 2020 às 03:00

Inadimplentes desistem de novas compras a prazo

Boletos respondem pela maioria das dívidas

Boletos respondem pela maioria das dívidas


JONATHAN HECKLER/ARQUIVO/JC
O número de consumidores inadimplentes que não planeja fazer novas compras a prazo após a quitação de suas dívidas subiu dois pontos percentuais entre o segundo semestre de 2018 e o mesmo período de 2019, de 56% para 58%, de acordo com a pesquisa Perfil do Consumidor Inadimplente, da Boa Vista. Na segunda metade do ano passado, cerca de 15% desses consumidores pretendiam fazer novas compras a prazo, de 18% em 2018. Outros 27% declararam não saber ao certo, ante 26% na pesquisa anterior.

O número de consumidores inadimplentes que não planeja fazer novas compras a prazo após a quitação de suas dívidas subiu dois pontos percentuais entre o segundo semestre de 2018 e o mesmo período de 2019, de 56% para 58%, de acordo com a pesquisa Perfil do Consumidor Inadimplente, da Boa Vista. Na segunda metade do ano passado, cerca de 15% desses consumidores pretendiam fazer novas compras a prazo, de 18% em 2018. Outros 27% declararam não saber ao certo, ante 26% na pesquisa anterior.

Entre o que não pretendem fazer novas compras, 27% indicaram como razão para a restrição o pagamento de contas diversas, enquanto 15% citaram o empréstimo pessoal e 15%, os custos de alimentação. Entre as despesas, as mais citadas foram com educação (34%), seguida de taxas e tarifas como IPTU, IPVA e condomínio (28%), e despesas com saúde (19%).

Para 28% dos consumidores, a restrição a novas compras a prazo aconteceu após a compra de bens atrelados ao boleto bancário. Em seguida, vêm as contas de cartão de crédito (24%), cartão de loja (13%), carnê de financiamento ou crediário (13%), empréstimo pessoal (10%), cheque especial (8%) e cheque pré-datado (4%).

No grupo que pretende fazer novas compras a prazo, 23% planeja comprar a casa própria, 18% pretende adquirir um carro ou uma moto e outros 18%, materiais de construção. Para 10%, a expectativa é comprar novos eletroeletrônicos, enquanto 8% espera comprar eletrodomésticos. Apenas 3% pretende comprar um celular a prazo.

E outra pesquisa divulgada ontem acende o alerta sobre as finanças pessoais. Até 48% dos brasileiros não adotam nenhum método para controlar o próprio orçamento, segundo pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). Desses, 25% confiam apenas na memória para anotar as despesas, enquanto 20% não fazem nenhum registro de ganhos e gastos, e outros 2% delegam a função para terceiros.

Segundo o levantamento, a frequência de análise de orçamento é inadequada mesmo entre a maioria dos 52% de brasileiros que utilizam alguma forma de controle de suas finanças. A maior parte (39%) anota os gastos pessoais enquanto ocorrem, e 27% só contabiliza os números ao final do mês. Apenas 33% dos entrevistados planejam o mês com antecedência, considerando a expectativa de receitas e despesas do mês seguinte.

Os itens que os entrevistados menos anotam são o dinheiro que possuem guardados em investimentos, em casa ou na conta-corrente (60%) e os gastos não essenciais, como lazer, transporte, salão de beleza, compras de roupas e alimentação fora de casa.

Gastos essenciais, como contas da casa, despesas com mantimentos, aluguel e condomínio são monitorados por 92% dos entrevistados que têm algum planejamento, enquanto prestações de compras em cartão, cheque ou crediário que vencem no mês seguinte são anotadas por 79%.

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