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Economia

- Publicada em 27 de Janeiro de 2020 às 17:59

Resgates do Tesouro Direto aumentam 84% em 2019

O aumento do fluxo de saída de investidores ocorre em meio à redução da taxa Selic, hoje em 4,5%, o que derrubou a rentabilidade dos títulos públicos

O aumento do fluxo de saída de investidores ocorre em meio à redução da taxa Selic, hoje em 4,5%, o que derrubou a rentabilidade dos títulos públicos


FREEPIK/DIVULGAÇÃO/JC
Os resgates de recursos do Tesouro Direto, programa de negociação de títulos públicos para pessoas físicas, registraram um salto de 83,6% em 2019 e superaram o valor das emissões no ano. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (27) pelo Tesouro Nacional.
Os resgates de recursos do Tesouro Direto, programa de negociação de títulos públicos para pessoas físicas, registraram um salto de 83,6% em 2019 e superaram o valor das emissões no ano. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (27) pelo Tesouro Nacional.
O aumento do fluxo de saída de investidores ocorre em meio à redução da taxa Selic, hoje em 4,5%, o que derrubou a rentabilidade dos títulos públicos.
No ano passado, o volume das emissões de papéis foi de R$ 30,88 bilhões, uma alta de 72% em relação a 2018. A elevação, porém, não foi suficiente para compensar a disparada nas retiradas de recursos.
No período, os resgates somaram R$ 30,91 bilhões. Com isso, o resultado consolidado do ano foi um resgate líquido de R$ 33,28 milhões.
O número contrasta com o saldo do ano anterior, quando foi observada uma emissão líquida de R$ 1,1 bilhão. A maior parte das retiradas foram de resgates antecipados, quando o investidor devolve os títulos ao Tesouro antes da data de vencimento.
Em 2019, essas recompras totalizaram R$ 21,32 bilhões, enquanto os pagamentos no vencimento ficaram em R$ 9,59 bilhões.
Na avaliação de técnicos do Ministério da Economia, o aumento das retiradas de recursos pode ser explicado por fatores relacionados à queda na taxa básica de juros.
A redução da Selic levou a uma queda na rentabilidade dos títulos do governo. De um lado, donos de papéis emitidos no passado com rendimentos mais altos podem ter aproveitado o momento para vender esses títulos e ter lucro.
De outro, há um movimento de investidores que migram das aplicações no Tesouro para outras modalidades de investimento em busca de maior rentabilidade.
De acordo com o Tesouro, o número de investidores ativos no programa atingiu a marca de 1,2 milhão de pessoas em 2019. No ano, foram 414 mil novos aplicadores ativos, maior crescimento já registrado pelo órgão.
Folhapress
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