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Economia

- Publicada em 16 de Janeiro de 2020 às 03:00

Black Friday sustenta alta do comércio em novembro

Setor de perfumaria e cosméticos está entre os que contribuíram para a elevação

Setor de perfumaria e cosméticos está entre os que contribuíram para a elevação


MATEUS BRUXEL/ARQUIVO/JC
Impulsionadas pela Black Friday, as vendas no varejo brasileiro subiram 0,6% em novembro na comparação com o mês de outubro, que registrou 0,1%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). "Novembro registrou o patamar mais elevado desde dezembro de 2016. Isso mostra que o setor vem mantendo a recuperação", disse a gerente da pesquisa, Isabella Nunes.
Impulsionadas pela Black Friday, as vendas no varejo brasileiro subiram 0,6% em novembro na comparação com o mês de outubro, que registrou 0,1%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). "Novembro registrou o patamar mais elevado desde dezembro de 2016. Isso mostra que o setor vem mantendo a recuperação", disse a gerente da pesquisa, Isabella Nunes.
Este é o sétimo mês positivo seguido do comércio varejista em 2019, com ganho acumulado de 3,3% no período. Na comparação com o mesmo mês em 2018, a alta foi de 2,9%, oitava taxa positiva seguida. O número frustrou, porém, as estimativas do mercado. Economistas projetavam crescimento de 1,1% ante outubro e de 3,9% na comparação com novembro de 2018.
Das oito atividades pesquisadas pela Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), quatro registraram alta, sendo que três delas foram diretamente influenciadas pela Black Friday: artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (4,1%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (1%) e móveis e eletrodomésticos (0,5%). A outra atividade a registrar crescimento foi a de equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (2,8%).
O setor de maior peso no varejo, de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, ficou estável (0,0%), de acordo com a pesquisa. Já os demais segmentos ficaram no negativo, como tecidos, vestuário e calçados (0,2%); combustíveis e lubrificantes (0,3%); e atividade de livros, jornais, revistas e papelaria (4,7%).
Na comparação por regiões do Brasil, o comércio cresceu em 22 das 27 unidades federativas, com destaque para Roraima (9,3%), Rondônia (8,5%) e Acre (6,7%). As maiores quedas foram no Amapá e no Rio Grande do Norte (0,7% em ambos). De acordo com o IBGE, o acumulado de janeiro a novembro foi de 1,7%, comparando igual período no ano anterior. O indicador dos últimos 12 meses foi de 1,8% para 1,6%, sinalizando perda de ritmo. No comércio varejista ampliado, que vinha de oito meses de crescimento, o volume de vendas recuou 0,5% em novembro na comparação com o mês anterior.
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