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Economia

- Publicada em 10 de Janeiro de 2020 às 08:05

Bolsas asiáticas sobem majoritariamente de olho em Oriente Médio e comércio

Agência Estado
As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em alta nesta sexta-feira (10), ainda favorecidas por sinais de amenização da crise entre EUA e Irã e à medida que Washington e Pequim se preparam para assinar um acordo comercial preliminar.
As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em alta nesta sexta-feira (10), ainda favorecidas por sinais de amenização da crise entre EUA e Irã e à medida que Washington e Pequim se preparam para assinar um acordo comercial preliminar.
Em Tóquio, o índice acionário japonês Nikkei subiu 0,47%, a 23.850,57 pontos, impulsionado por ações do setor manufatureiro, enquanto em Seul, o sul-coreano Kospi avançou 0,91%, a 2.206,39 pontos, com o bom desempenho de papéis de tecnologia e do segmento químico. Já o Hang Seng teve alta moderada de 0,27% em Hong Kong, a 28.638,20 pontos, e o Taiex registrou ganho de 0,45% em Taiwan, a 12.024,65 pontos, antes das eleições presidencial e legislativa deste sábado (11).
Fornecedores da Apple se destacaram na Ásia, após notícia de que as vendas do iPhone na China cresceram cerca de 18% em dezembro. Na quinta-feira, a ação da Apple subiu mais de 2% em Nova Iorque e atingiu nova marca recorde. Hoje, o papel da Samsung Electronics avançou 1,54% na Coreia do Sul e o da Sharp se valorizou 0,93% no Japão.
Na China continental, os mercados contrariaram o viés positivo da região asiática e terminaram o dia com leves perdas. O Xangai Composto apresentou queda marginal de 0,08%, a 3.092,29 pontos, e o Shenzhen Composto recuou 0,15%, a 1.797,88 pontos.
De modo geral, investidores na Ásia vêm demonstrando maior apetite por risco após EUA e Irã sinalizarem que não desejam agravar o recente conflito no Oriente Médio.
Nesta semana, o Irã atacou bases militares usadas por tropas americanas no Iraque, em retaliação a um bombardeio dos EUA que causou a morte do principal líder militar iraniano, o general Qassim Suleimani, na sexta-feira passada (3). Após a ofensiva iraniana, que não deixou vítimas, o presidente dos EUA, Donald Trump, preferiu adotar tom mais diplomático e optou apenas por impor mais sanções econômicas a Teerã. Ontem, a Câmara dos Representantes americana aprovou lei que limita os poderes de Trump de usar força militar contra o Irã.
Há expectativas também de que EUA e China finalmente assinem o chamado acordo comercial "de fase 1" na próxima semana, provavelmente na quarta-feira (15). Uma delegação chinesa, liderada pelo vice-primeiro-ministro Liu He, chegará a Washington na segunda (13).
Na Oceania, a bolsa australiana fechou em nova máxima histórica hoje, com alta de 0,80% do S&P/ASX, a 6.929,00 pontos.
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