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Economia

- Publicada em 08 de Janeiro de 2020 às 15:01

Demanda por frete aéreo cai 1,1% em novembro ante novembro de 2018, diz Iata

A Iata destacou que, apesar da queda, este foi o melhor mês no intervalo de oito meses

A Iata destacou que, apesar da queda, este foi o melhor mês no intervalo de oito meses


JOÃO MATTOS/JC
Agência Estado
A demanda global por frete aéreo, medida em quilômetros por toneladas de carga (ou FTKs), diminuiu 1,1% em novembro de 2019 na comparação com o mesmo período de 2018, informou a Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês). Com o resultado, este é o décimo terceiro mês consecutivo de declínios ano a ano nos volumes de frete, afirmou a associação, em nota divulgada nesta quarta-feira (8).
A demanda global por frete aéreo, medida em quilômetros por toneladas de carga (ou FTKs), diminuiu 1,1% em novembro de 2019 na comparação com o mesmo período de 2018, informou a Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês). Com o resultado, este é o décimo terceiro mês consecutivo de declínios ano a ano nos volumes de frete, afirmou a associação, em nota divulgada nesta quarta-feira (8).
Já a capacidade de carga, medida em quilômetros-tonelada de frete disponíveis (AFTKs), aumentou 2,9% na mesma comparação. O crescimento da capacidade ultrapassou o crescimento da demanda por 19 meses consecutivos.
A Iata destacou que, apesar da queda, este foi o melhor mês no intervalo de oito meses. Em parte, o resultado de novembro reflete a crescente importância de grandes eventos de comércio eletrônico, como a Black Friday. Apesar disso, a demanda geral de carga aérea continua enfrentando ventos contrários com a guerra comercial entre os EUA e a China, a deterioração do comércio mundial e uma desaceleração generalizada do crescimento econômico global.
"O resultado de novembro é melhor do que o declínio de 3,5% registrado em outubro. Mas é uma grande decepção, considerando que o quarto trimestre é geralmente a alta temporada da carga aérea", disse Alexandre de Juniac, diretor geral e CEO da Iata, destacando que as condições de negócios permanecem muito desafiadoras.
Na América Latina, as aéreas tiveram uma queda na demanda em novembro de 3,4% na comparação com igual mês de 2018. O recuo refletiu o cenário econômico e social desafiador na região em economias importantes. A capacidade caiu 2,3% no mês na comparação anual.
Já na América do Norte, a demanda recuou 1,1% em novembro de 2019 na comparação anual, sobretudo diante das tensões comerciais com a China. A capacidade, entretanto, saltou 3,3% no período.
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