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Economia

- Publicada em 08 de Janeiro de 2020 às 11:50

UFSM vai construir segunda usina fotovoltaica com capacidade cinco vezes maior

Nova planta vai complementar usina que já opera desde 2018 no campus de Santa Maria

Nova planta vai complementar usina que já opera desde 2018 no campus de Santa Maria


UFSM/DIVULGAÇÃO/JC
Bruna Oliveira
Pioneira no Rio Grande do Sul quando o tema é análise de geração de energia solar, a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) recebeu impulso para mais um passo na área. O campus com sede em Santa Maria, na região Central, obteve recurso de R$ 1,5 milhão do governo federal para a construção de uma nova usina fotovoltaica.
Pioneira no Rio Grande do Sul quando o tema é análise de geração de energia solar, a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) recebeu impulso para mais um passo na área. O campus com sede em Santa Maria, na região Central, obteve recurso de R$ 1,5 milhão do governo federal para a construção de uma nova usina fotovoltaica.
O empreendimento terá capacidade para gerar 500 kw/pico, com expectativa para entrar em operação em 2021. A energia produzida será utilizada para abastecer o próprio campus, onde cerca de 30 mil pessoas circulam diariamente. O projeto deve reduzir entre R$ 400 mil e R$ 500 mil na conta de luz da universidade, que hoje é de cerca de R$ 14 milhões ao ano.
A usina será a segunda instalada no campus e complementará a geração de 100 km/pico possibilitada pela primeira unidade, que opera desde 2018 e que foi construída juntamente com a RGE, do grupo CPFL Energia, a partir de Programa de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
O coordenador do projeto de Eficiência Energética na UFSM e diretor do Centro de Tecnologia, Tiago Marchesan, explica que os resultados obtidos com a experiência da primeira usina serão fundamentais para definir o projeto da nova unidade, como a área a ser utilizada e o número de placas. Depois da elaboração do estudo, um processo licitatório definirá os rumos da construção.
A nova empreitada soma-se a um conjunto de ações que a universidade vem apostando na área de eficiência energética desde 2017, situa o reitor da UFSM, Paulo Burmann. "É um trabalho muito sério e consciente desenvolvido pela universidade. O recurso é mais um impulso para mudar a cultura e promover uma campanha educativa", celebra o professor.
A UFSM também abriga o laboratório com maior capacidade de potência para certificação de inversores solares certificados pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), o LabEnsaios/GEPOC. "Só isso já é um ganho para a sociedade, além do próprio pioneirismo na análise da geração solar", cita Marchesan.
As ações em eficiência energética situam a UFSM como referência para demais instituições. "Nossa expertise é altíssima. Chegamos a oferecer ajuda ao próprio Ministério da Educação, que está desenvolvendo linhas de projetos para outras universidades", diz Burmann.
Como passo seguinte, a universidade espera viabilizar uma nova subestação para o campus, para a qual seriam necessários cerca de R$ 9 milhões. A meta para os próximos anos, de acordo com o reitor, é reduzir em pelo menos 30% o gasto com energia.
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