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Economia

- Publicada em 07 de Janeiro de 2020 às 03:00

Petróleo fecha em alta com conflito entre Estados Unidos e Irã no radar

Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta segunda-feira, na esteira das tensões no Oriente Médio, após o ataque dos Estados Unidos no Iraque que matou o general Qassim Suleimani, comandante das Forças Quds, uma unidade especial da Guarda Revolucionária do Irã. Os temores de queda na oferta da commodity permanecem, principalmente diante das ameaças de retaliação vindas do governo do Irã.

Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta segunda-feira, na esteira das tensões no Oriente Médio, após o ataque dos Estados Unidos no Iraque que matou o general Qassim Suleimani, comandante das Forças Quds, uma unidade especial da Guarda Revolucionária do Irã. Os temores de queda na oferta da commodity permanecem, principalmente diante das ameaças de retaliação vindas do governo do Irã.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o contrato do WTI para fevereiro subiu 0,35%, a US$ 63,27 o barril. E o Brent para março avançou 0,45%, a US$ 68,91 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).

A escalada de tensão entre americanos e iranianos no fim de semana levou o mercado de petróleo às alturas durante a madrugada desta segunda-feira, quando o Brent chegou a superar os US$ 70 por barril. No radar estavam as declarações do general iraniano que passou a liderar a Guarda Revolucionária Islâmica após a morte de Suleimani. O novo líder dos Quds, Esami Ghaani, prometeu se vingar do ataque promovido pelos EUA.

O presidente americano, Donald Trump, por sua vez, foi ao Twitter afirmar que o Irã "nunca terá uma arma nuclear", em resposta ao país persa que decidiu não mais cumprir o acordo nuclear que impunha limites ao enriquecimento de urânio.

Trump já havia ameaçado o Irã de um ataque "de maneira desproporcional" caso o país decida revidar contra os americanos. Trump também ameaçou impor sanções ao Iraque após o Congresso daquele país aprovar uma resolução exigindo que tropas americanas deixem seu território. O mercado teme que o Irã possa retaliar a morte do general Suleimani, atacando os EUA ou mesmo impedindo o escoamento de petróleo por meio do Estreito de Ormuz.

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