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Economia

- Publicada em 03 de Janeiro de 2020 às 03:00

'Fui eu sozinho que organizei minha partida do Japão', diz Ghosn

Carlos Ghosn foi detido em Tóquio em novembro de 2018, acusado de fraude financeira, e deveria ser julgado em abril

Carlos Ghosn foi detido em Tóquio em novembro de 2018, acusado de fraude financeira, e deveria ser julgado em abril


ERIC PIERMONT/AFP/JC
Em comunicado distribuído nesta quinta-feira por sua assessoria, o ex-titã da indústria automobilística Carlos Ghosn afirmou que organizou "sozinho'' sua fuga do Japão, onde é processado e cumpria prisão domiciliar, para o Líbano, negando, assim, qualquer participação de sua família.
Em comunicado distribuído nesta quinta-feira por sua assessoria, o ex-titã da indústria automobilística Carlos Ghosn afirmou que organizou "sozinho'' sua fuga do Japão, onde é processado e cumpria prisão domiciliar, para o Líbano, negando, assim, qualquer participação de sua família.
As circunstâncias de sua fuga, no entanto, permanecem muito confusas. Ghosn desembarcou na segunda-feira em Beirute, onde publicou um comunicado à imprensa afirmando que "não fugiu da Justiça, mas sim se libertou da injustiça e da perseguição política no Japão". Sua assessoria de imprensa confirmou à AFP que ele concederá uma entrevista coletiva nos próximos dias.
O executivo foi detido em Tóquio em novembro de 2018, acusado de fraude financeira, e deveria ser julgado no Japão a partir de abril de 2020. Depois de passar 130 dias na prisão, ele cumpria prisão domiciliar.
Ghosn decidiu fugir do Japão depois de saber que seu julgamento foi adiado para abril de 2021, e também porque não teve permissão de falar com a esposa, Carole, disseram fontes próximas do ex-chefe da Nissan nesta quinta-feira. As circunstâncias sobre a viagem de Ghosn ao Líbano ainda não foram esclarecidas.
Nesta quinta-feira, a polícia fez uma operação na residência onde o ex-executivo cumpria prisão domiciliar em Tóquio. Ao mesmo tempo, a Interpol emitiu uma ordem de prisão de Ghosn, que foi entregue às autoridades no Líbano.
Na Turquia, as autoridades anunciaram a prisão de ao menos sete pessoas na tentativa de elucidar as circunstâncias da fuga de Ghosn para o Líbano, via Istambul.
 
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