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Economia

- Publicada em 02 de Janeiro de 2020 às 16:24

Balança comercial tem em 2019 menor superávit desde 2015

Automóveis, autopeças, veículos de carga e plataformas para extrair petróleo tiveram maior queda

Automóveis, autopeças, veículos de carga e plataformas para extrair petróleo tiveram maior queda


MIGUEL SCHINCARIOL/AFP/JC
Agência Estado
A balança comercial brasileira teve, em 2019, o menor superávit desde 2015. O saldo ficou positivo em US$ 46,674 bilhões, 19,6% abaixo do registrado em 2018. Segundo o Ministério da Economia, o resultado é explicado pelas quedas tanto no valor das exportações quanto das importações.
A balança comercial brasileira teve, em 2019, o menor superávit desde 2015. O saldo ficou positivo em US$ 46,674 bilhões, 19,6% abaixo do registrado em 2018. Segundo o Ministério da Economia, o resultado é explicado pelas quedas tanto no valor das exportações quanto das importações.
No caso das exportações, a redução foi puxada pelo menor valor de vendas externas de produtos manufaturados. Automóveis, autopeças, veículos de carga e plataformas para extração de petróleo estão entre as maiores reduções, segundo a Secretaria de Comércio Exterior. O valor das exportações de manufaturados foi de US$ 77,452 bilhões, US$ 8,671 bilhões abaixo de 2018 e média diária menor em 11,1%.
Segundo a pasta, o aprofundamento da crise argentina foi um dos fatores que prejudicaram as exportações de manufaturados. O país vizinho é um dos principais mercados para automóveis e outros veículos. As vendas de manufaturados brasileiros para a Argentina tiveram redução de US$ 5,2 bilhões no ano passado.
Os semimanufaturados como couros, óleo de soja, açúcar e celulose também tiveram menor valor de exportação em 2019. Mesmo os produtos básicos como a soja tiveram desempenho pior que em 2018.
No caso da soja, um dos principais produtos da balança comercial brasileira, a queda no valor das exportações foi de US$ 6,727 bilhões, para US$ 26,328 bilhões em 2019. A média diária caiu 21,3% em relação a 2018. Segundo o governo, a crise da febre suína na China teve influência nesse resultado e não foi compensado pelo aumento na exportação de carnes.
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