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Economia

- Publicada em 31 de Dezembro de 2019 às 03:00

Cooperativas de eletrificação estão mais próximas do consumidor rural

Tanto o presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado (Fetag), Carlos Joel da Silva, como o diretor vice-presidente da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), Fábio Avancini Rodrigues, consideram que as cooperativas de energia têm prestado um serviço ao meio rural mais eficiente que as grandes distribuidoras. Segundo o presidente da Federação das Cooperativas de Energia, Telefonia e Desenvolvimento Rural do Rio Grande do Sul (Fecoergs) e da Ceriluz, Iloir de Pauli, isso se deve ao fato de que as cooperativas conhecem a realidade onde trabalham.
Tanto o presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado (Fetag), Carlos Joel da Silva, como o diretor vice-presidente da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), Fábio Avancini Rodrigues, consideram que as cooperativas de energia têm prestado um serviço ao meio rural mais eficiente que as grandes distribuidoras. Segundo o presidente da Federação das Cooperativas de Energia, Telefonia e Desenvolvimento Rural do Rio Grande do Sul (Fecoergs) e da Ceriluz, Iloir de Pauli, isso se deve ao fato de que as cooperativas conhecem a realidade onde trabalham.
"As pessoas que administram as cooperativas, seus conselheiros e diretores, e mesmo os funcionários, com frequência têm origem no meio rural", reforça o dirigente. Segundo ele, esse pessoal sabe como se comporta o setor agropecuário, do que o campo precisa, e pensa os investimentos visando garantir a segurança nos momentos mais críticos para o agronegócio. O outro ponto que favorece as cooperativas diz respeito à proximidade com o seu público. Como operam em áreas menores, podem ter mais agilidade e atenção aos detalhes.
Pauli ressalta que, tradicionalmente, no período de safra ocorre um aumento de demanda de energia por parte das indústrias agropecuárias que fazem a secagem dos grãos, especialmente soja e milho. O presidente da Fecoergs salienta que, diferentemente de outras distribuidoras, as cooperativas conhecem essa realidade, convivem com ela e, portanto, há muito tempo vem se preparando para isso, reforçando suas estruturas de abastecimento, com melhorias nas redes alimentadoras, mas também com a implantação de subestações próprias.
Para o dirigente, é importante ter apoio público para aumentar a capacidade de carga elétrica no campo, especialmente para o produtor ou o empresário. Para as cooperativas também, mas elas, em geral, estão conseguindo fazer seus investimentos, usando recursos próprios ou financiamentos disponíveis, comenta Pauli. "Muitas vezes, o gargalo não está na rede de abastecimento gerenciado pela distribuidora, mas sim naquele trecho que está dentro da propriedade rural, na empresa, e cujo investimento exige contrapartida do associado", esclarece.
O presidente da Fecoergs argumenta que, em certos casos, o capital do agricultor, por exemplo, já está comprometido com outros financiamentos agrícolas e ele não consegue investir em infraestrutura elétrica com recursos externos, muito menos próprios. "Ele não tem opção, ou financia a lavoura, ou não produz", adverte. O dirigente recorda que, recentemente, o governo do Estado lançou o Programa Energia Forte no Campo, que Pauli espera ajude a sanar, ao menos em parte, essa dificuldade de aprimorar a infraestrutura no campo.
O dirigente destaca que o programa quer estimular a construção de redes trifásicas nas propriedades, onde as cooperativas serão as organizadoras das demandas, além de avalistas de seus associados, concedendo as garantias que o banco financiador, o BRDE, exige. "Estamos na expectativa do início desse programa agora em 2020", adianta. A promessa é de liberação de R$ 20 milhões, no primeiro ano, para englobar a mais de 1,2 mil propriedades rurais.
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