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Economia

- Publicada em 31 de Dezembro de 2019 às 03:00

Previsão de alta do PIB para 2020 chega a 2,30%; estimativa de inflação é de 3,61%

Expectativa é que dólar se mantenha no patamar de R$ 4,10

Expectativa é que dólar se mantenha no patamar de R$ 4,10


MARCELLO CASAL JR/ABR /JC
A expectativa de crescimento da economia em 2020, por meio do Produto Interno Bruto (PIB), passou de 2,28% para 2,30%. Os dados constam do Relatório Focus, divulgado pelo Banco Central (BC) na segunda-feira (30). Sobre o crescimento do PIB em 2019, os economistas projetam uma alta de 1,17%.

A expectativa de crescimento da economia em 2020, por meio do Produto Interno Bruto (PIB), passou de 2,28% para 2,30%. Os dados constam do Relatório Focus, divulgado pelo Banco Central (BC) na segunda-feira (30). Sobre o crescimento do PIB em 2019, os economistas projetam uma alta de 1,17%.

Na última pesquisa Focus em 2019, economistas disseram ao BC que preveem uma inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 4,04% em 2019, ante 3,98% da avaliação anterior. Se o índice de inflação se concretizar nesse número, ele estará abaixo do centro da meta do BC de 4,25%, mas ainda dentro da margem de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

Em relação ao ano de 2020, a projeção do indicador de inflação foi de 3,60% na semana passada para 3,61% nesta segunda-feira. Já para 2021 e 2022, as perspectivas de 3,75% e 3,50%, respectivamente, se mantiveram inalteradas. 

As projeções para 2019 e 2020 estão abaixo do centro da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. A meta de inflação, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é 4,25% em 2019, 4% em 2020, 3,75% em 2021 e 3,50% em 2022, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.

Em relação à taxa de câmbio, os especialistas preveem que o dólar feche o ano cotado a R$ 4,10 neste ano. Para o fim de 2020 a cotação não deve variar muito, ficando em R$ 4,08.

Sobre a Taxa Selic (taxa báscia de juros da economia), nesta semana não houve projeção para a taxa em 2019, já que a última do ano ocorreu na primeira quinzena de dezembro.

No dia 11 de dezembro, o Copom (Comitê de Política Monetária) reduziu a taxa básica de juros de 5% para 4,5% ao ano.

O BC não se comprometeu com novos cortes, como fez na reunião passada, o que pode significar que o ciclo de redução pode estar próximo do fim.

Para o ano que vem a previsão dos economistas é que a Selic permaneça inalterada em 4,5%. Para 2021, no entanto, a taxa deve terminar em 6,38%, ante a última projeção de 6,25% da última semana. Para o final de 2022, a previsão dos economistas consultados pelo Banco Central segue em 6,5% ao ano.

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