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Economia

- Publicada em 20 de Dezembro de 2019 às 18:59

Petróleo fecha em queda após sequência de altas, influenciado por dólar forte

Agência Estado
Os contratos futuros de petróleo fecharam em queda nesta sexta-feira, 20. O dólar forte colaborou para derrubar os preços da commodity, enquanto analistas acreditam que as cotações devem voltar a subir na próxima semana e no início do próximo ano, ainda sob otimismo do acordo comercial EUA-China, previsto para ser assinado em janeiro.
Os contratos futuros de petróleo fecharam em queda nesta sexta-feira, 20. O dólar forte colaborou para derrubar os preços da commodity, enquanto analistas acreditam que as cotações devem voltar a subir na próxima semana e no início do próximo ano, ainda sob otimismo do acordo comercial EUA-China, previsto para ser assinado em janeiro.
O petróleo WTI para fevereiro recuou 1,21%, a US$ 60,44 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex). Na comparação semanal houve 0,61%. Já o Brent para fevereiro caiu 0,60%, a US$ 66,14 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE). Houve elevação de 1,41% na comparação semana.
O dólar apresentou força nesta sexta-feira, reagindo à divulgação de indicadores da economia americana, como o crescimento de 2,1% do Produto Interno Bruto (PIB) do país, em termos anualizados, segundo Departamento do Comércio dos EUA. O resultado veio em linha com o previsto e sem alterações em relação à estimativa anterior. Já o índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) do país, principal indicador de inflação dos EUA, subiu 0,2% em relação ao mês anterior, superando a previsão de 0,1%. O dólar forte contém a procura por commodities, na medida em que elas se tornam mais caras para detentores de outras divisas.
Entre as notícias do mercado de petróleo, a Baker Hughes, companhia que presta serviços no setor, divulgou relatório semanal sobre plataformas de perfuração em atividade nos Estados Unidos, que saltaram 18 na semana, para 685, o que ampliou as perdas do petróleo.
Por outro lado, na avaliação da Capital Economics, o alívio nas tensões comerciais entre EUA e China deve promover um aumento nos preços do petróleo até o próximo ano. "Um aparente descongelamento das tensões comerciais aumentou as expectativas de maior demanda de petróleo em 2020", aponta relatório. "Esperamos que o sentimento dos investidores nos mercados de commodities continue melhorando no próximo ano, com a recente flexibilização monetária contribuindo para uma retomada do crescimento econômico global. Isso deve aumentar o preço do petróleo", prevê a instituição.
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