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Economia

- Publicada em 18 de Dezembro de 2019 às 15:00

Bolsas da Europa fecham sem direção única com acordo EUA-China e Brexit no radar

O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em queda de 0,13%, em 414,38 pontos

O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em queda de 0,13%, em 414,38 pontos


JONATHAN HECKLER/JC
Agência Estado
As bolsas europeias fecharam sem direção única nesta quarta-feira (18) com ausência de novidades sobre o acordo comercial entre Estados Unidos e China, que segundo o governo americano deve ser assinado em janeiro, os investidores mantiveram certo clima de cautela, de olho, também, nos riscos ligados ao Brexit. Informações de que o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, vai buscar mudanças na lei para impedir uma prorrogação do prazo de transição do divórcio com a União Europeia deixaram os investidores em alerta.
As bolsas europeias fecharam sem direção única nesta quarta-feira (18) com ausência de novidades sobre o acordo comercial entre Estados Unidos e China, que segundo o governo americano deve ser assinado em janeiro, os investidores mantiveram certo clima de cautela, de olho, também, nos riscos ligados ao Brexit. Informações de que o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, vai buscar mudanças na lei para impedir uma prorrogação do prazo de transição do divórcio com a União Europeia deixaram os investidores em alerta.
O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em queda de 0,13%, em 414,38 pontos.
Após a euforia com a vitória expressiva do Partido Conservador de Boris Johnson nas eleições do Reino Unido, que abre caminho para o Brexit, o mercado agora avalia os riscos de uma saída desordenada. Ontem, Johnson disse que pretende usar de sua ampla maioria no Congresso para demarcar o fim de 2020 como o limite para o período de transição após o divórcio, o que muitos enxergam como um prazo exíguo. O cronograma prevê que o Brexit aconteça em 31 de janeiro.
Por outro lado, o andamento do acordo comercial entre EUA e China, que na semana passada foi pactuado entre as maiores potências mundiais, ainda tem sustentado ganhos. A assinatura está prevista para janeiro, mas os investidores estão ansiosos pelos detalhes do acordo.
Ao longo do dia no Velho Continente, alguns indicadores macroeconômicos foram divulgados. O índice de preços ao consumidor da zona do euro (CPI, na sigla em inglês) cedeu 0,3% de outubro para novembro e avançou 1% na comparação anual, ambos como o previsto.
Na Alemanha, o índice Ifo de sentimento das empresas subiu para 96,3 em dezembro, surpreendendo o mercado, que aguardava uma alta para 95,5. Ainda no campo da inflação, o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) do país ficou estável de outubro para novembro, mas recuou 0,7% na comparação anual.
No Reino Unido, o CPI avançou 0,2% em novembro ante outubro, mostrando uma aceleração em relação ao recuo de 0,2% no mês anterior. O resultado veio em linha com as projeções do mercado.
O índice FTSE 100 fechou em alta de 0,21%, em 7.440,75 pontos. Destaque para ações da HSBC, que teve valorização de 0,57%, e da BHP, com alta de 0,10%. Já as ações da Barclays tiveram desvalorização de 1,20%.
Em Frankfurt, o índice DAX recuou 0,49%, a 13.222,16 pontos.
Na Bolsa de Paris, o índice CAC 40 teve baixa de 0,15%, a 5.959,60 pontos.
Em Milão, o índice FTSE MIB ficou bem perto da estabilidade, em leve queda de 0,01%, a 23.628,87 pontos.
Na Bolsa de Madri, o índice IBEX 35 registrou alta de 0,06%, a 9.621,80 pontos. Em Lisboa, o índice PSI-20 caiu 0,34%, a 5.201,24 pontos.
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