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Economia

- Publicada em 17 de Dezembro de 2019 às 18:46

Dólar tem leve alta e vai a R$ 4,06 com saída de capital externo

O dólar à vista encerrou com ganho de 0,06%, a R$ 4,0646

O dólar à vista encerrou com ganho de 0,06%, a R$ 4,0646


MARCELLO CASAL JR/ABR /JC
Agência Estado
O dólar fechou em leve alta nesta terça-feira (17), depois de cair 1% ontem e de recuar em dez das últimas doze sessões. A moeda americana teve dia de alta no exterior, influenciada pela queda da libra, após nova rodada de preocupações sobre o processo de saída do Reino Unido da União Europeia, o Brexit. Operadores relataram saída de capital externo do Brasil hoje, que também ajudou a pressionar o câmbio. O dólar à vista encerrou com ganho de 0,06%, a R$ 4,0646. O dólar futuro para janeiro subiu 0,11%, a R$ 4,0685.
O dólar fechou em leve alta nesta terça-feira (17), depois de cair 1% ontem e de recuar em dez das últimas doze sessões. A moeda americana teve dia de alta no exterior, influenciada pela queda da libra, após nova rodada de preocupações sobre o processo de saída do Reino Unido da União Europeia, o Brexit. Operadores relataram saída de capital externo do Brasil hoje, que também ajudou a pressionar o câmbio. O dólar à vista encerrou com ganho de 0,06%, a R$ 4,0646. O dólar futuro para janeiro subiu 0,11%, a R$ 4,0685.
Segundo um diretor de tesouraria, a procura pela moeda americana para remessas aumentou esta semana, por ser praticamente a última do ano para os envios ao exterior. Por este motivo, o Banco Central tem feito leilões de linha. Hoje, ofertou US$ 1,25 bilhão.
Luiz Carlos Baldan, diretor Fourtrade Corretora, afirmou que, após movimentos de queda nos últimos pregões era esperado que hoje a divisa americana pudesse, inclusive, ficar abaixo da marca dos R$ 4,05 - mínima do dia em R$ 4,0517. No entanto, ordens de compra da moeda física para remessas de recursos ao exterior pressionaram levemente o câmbio para cima. Na sua avaliação, esse tipo do fluxo de saída ainda deve se estender até o final desta semana.
Como pano de fundo, Baldan disse que o mercado de câmbio tanto no exterior quanto no Brasil ainda sofre com alguma incerteza sobre a questão comercial envolvendo Estados Unidos e China. "Esse acordo está entendido, mas ainda não está praticado. A atenção é sobre a fase 1 do acordo e a dúvida é como seguirá para a fase 2, se vai continuar com as taxas e quanto. E isso é que precisa para o mercado definir o rumo".
Com relação ao cenário interno, o diretor da Fourtrade disse ainda que, sem o noticiário no fronte político, não há nenhum ponto de aversão a risco e o ambiente interno segue mais favorável. Isso, segundo ele, pode deixar a moeda em um intervalo entre R$ 4,05 e R$ 4,10 - abaixo, inclusive, das projeções mais recentes divulgadas no boletim Focus, de R$ 4,15.
O Citi soltou relatório com visão otimista com o Brasil, recomendando que seus clientes prefiram o Brasil ao México quando forem aplicar em mercados emergentes.
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