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Economia

- Publicada em 18 de Dezembro de 2019 às 03:00

Eficiência emocional e social determinam colocação

Falta de maturidade é o maior fator de insucesso de startups, diz Conrado

Falta de maturidade é o maior fator de insucesso de startups, diz Conrado


/JOÃO MATTOS/DIVULGAÇÃO/JC
Adriana Lampert
Nos maiores centros de tecnologia do mundo, a alta eficiência emocional e social já se tornou mais decisiva na hora de contratar profissionais do que os tradicionais métodos de seleção de pessoal. A afirmação é do cientista social Fernando Conrado, que palestrou durante o evento Menu POA, promovido pela Associação Comercial de Porto Alegre (ACPA), nesta terça-feira. Ele esteve recentemente no Vale do Silício (Califórnia/EUA), participando de uma experiência proposta pela plataforma Startse, onde visitou incubadoras e os principais players do mercado de tecnologia do mundo. "Hoje em dia os CEOs destas grandes empresas gastam 40% do seu tempo em busca de recursos humanos", destaca Conrado.
Nos maiores centros de tecnologia do mundo, a alta eficiência emocional e social já se tornou mais decisiva na hora de contratar profissionais do que os tradicionais métodos de seleção de pessoal. A afirmação é do cientista social Fernando Conrado, que palestrou durante o evento Menu POA, promovido pela Associação Comercial de Porto Alegre (ACPA), nesta terça-feira. Ele esteve recentemente no Vale do Silício (Califórnia/EUA), participando de uma experiência proposta pela plataforma Startse, onde visitou incubadoras e os principais players do mercado de tecnologia do mundo. "Hoje em dia os CEOs destas grandes empresas gastam 40% do seu tempo em busca de recursos humanos", destaca Conrado.
O palestrante compara o processo de seleção das equipes de negócios como a Netflix "a um namoro, que antecede o casamento". "A maioria depende de pessoas dedicadas entendendo um projeto como único e não tem pressa de encontrar uma pessoa-chave, porque querem um ser humano especial, capaz de criar dez vezes mais que um mediano." Ao falar sobre o tema Perspectivas para o Mercado de Inovação em 2020, Conrado observou que no mundo da inovação o que mais importa são os seres humanos. "Por mais avançado que seja o conhecimento, alguém precisa impulsionar isso", destaca. "Por isso a formação de times de excelência é o ponto chave dos negócios destas empresas."
Ao lembrar que o maior fator de quebra de startups no mundo é não ter uma equipe com a maturidade adequada para alavancar os negócios, o cientista social observa que no Vale do Silício a média de idade dos profissionais é de 40 anos. "É uma perspectiva liberal-conservadora, que busca pessoas valorosas, que assumam seu papel nas empresas como se fossem proprietárias do negócio, a ponto de terem total liberdade para criar." O palestrante observou ainda que "se não há erro, é porque não teve inovação suficiente" e destacou pontos que considera cruciais para alavancar startups: propósito, "pessoas legais (emocionalmente) na equipe", conhecimento, e "pressa em errar", estão entre os tópicos.
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