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Economia

- Publicada em 17 de Dezembro de 2019 às 11:17

Monitor do PIB aponta alta de 0,10% em outubro

Setor de serviços e consumo da família foram destaques positivos

Setor de serviços e consumo da família foram destaques positivos


LUIZA PRADO/JC
O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 0,10% na passagem de setembro para outubro, segundo o Monitor do PIB, apurado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). Na comparação com outubro do ano passado, a economia cresceu 2,0% no mês deste ano. No trimestre encerrado em outubro, a alta foi de 0,7%, e na comparação com o mesmo período do ano passado o PIB avançou 1,4%. 
O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 0,10% na passagem de setembro para outubro, segundo o Monitor do PIB, apurado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). Na comparação com outubro do ano passado, a economia cresceu 2,0% no mês deste ano. No trimestre encerrado em outubro, a alta foi de 0,7%, e na comparação com o mesmo período do ano passado o PIB avançou 1,4%. 
"A economia continuou sua trajetória expansiva em outubro, com destaque para o bom desempenho do setor de serviços e do consumo das famílias. Destaca-se que o crescimento do consumo é reflexo de resultados positivos em todos os seus componentes", justificou Claudio Considera, coordenador do Monitor do PIB-FGV, em nota oficial divulgada nesta terça-feira (17).
O Monitor do PIB antecipa a tendência do principal índice da economia a partir das mesmas fontes de dados e metodologia empregadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pelo cálculo oficial das Contas Nacionais.
Na comparação com setembro, houve recuo em outubro no PIB da Agropecuária e da Indústria. Sob a ótica da demanda, tanto as exportações quanto a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF, medida dos investimentos no PIB) registraram perdas.
"Com relação à FBCF, o resultado de outubro foi o segundo negativo na comparação mensal. Tais resultados podem sinalizar que, neste momento de implementação de reformas estruturais, a recuperação da economia está mais ancorada na expansão do consumo do que na dos investimentos", completou Considera.
Em termos monetários, o PIB alcançou aproximadamente R$ 5,989 trilhões, em valores correntes, no acumulado de janeiro a outubro de 2019.
Os resultados divulgados nesta terça-feira pelo Monitor do PIB já incorporaram a revisão das informações de exportação anunciada pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia às vésperas da divulgação do PIB do terceiro trimestre pelo IBGE.
A Secex anunciou no fim de novembro uma revisão dos dados das exportações brasileiras no mês, que somaram US$ 13,498 bilhões até a quarta semana de novembro, e não US$ 9,681 bilhões, como informado originalmente.
No dia 2 de dezembro, o órgão voltou a retificar informações anteriores, desta vez os dados de setembro e outubro. O valor exportado em setembro passou de US$ 18,921 bilhões para US$ 20,289 bilhões, enquanto o de outubro saiu de US$ 18,231 bilhões para US$ 19,576 bilhões.
Com a nova correção, o volume de exportações aumentou US$ 6,488 bilhões no total, 3% do valor exportado no ano. Segundo a Secex, um erro de programação na transmissão de dados pelo sistema do Serpro (Serviço Federal de Processamento de Dados) levou a uma contabilização menor dos dados de exportação brasileira. O Banco Central foi notificado e também corrigiria os dados do setor externo com os novos números.
O resultado oficial do PIB brasileiro do terceiro trimestre só incorporará essas revisões de dados das exportações brasileiras na divulgação do fechamento do ano, prevista para o dia 4 de março de 2020.
O Monitor do PIB de outubro, que incorporou a correção nos dados referentes a setembro e outubro, registrou uma alteração no desempenho do PIB divulgado pelo IBGE para alguns componentes da demanda.
No terceiro trimestre de 2019 ante o segundo trimestre do ano, o Consumo das Famílias foi revisto de um avanço de 0,8% para 0,7%; as Exportações saíram de uma queda de 2,8% para recuo de 1,5%; e a FBCF permaneceu em 2,0%, calculou a FGV.
Na comparação com o terceiro trimestre de 2018, o Consumo das Famílias saiu de um avanço de 1,9% para 1,7% no terceiro trimestre de 2019; as Exportações saíram de uma queda de 5,5% para recuo de 3,3%; e a FBCF passou de alta de 2,9% para 2,8%.
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