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Economia

- Publicada em 16 de Dezembro de 2019 às 19:02

Após série positiva, Bolsa cai 0,59%, com realização de lucro no fim da sessão

Em dia no qual a possibilidade de retorno da CPMF voltou ao radar, as ações de bancos fecharam em queda

Em dia no qual a possibilidade de retorno da CPMF voltou ao radar, as ações de bancos fecharam em queda


NELSON ALMEIDA/AFP/JC
Agência Estado
O Ibovespa voltou a ensaiar máxima histórica pela terceira sessão consecutiva, mas perdeu fôlego à tarde, em dia de giro financeiro reforçado pelo vencimento de opções sobre ações, em volume de R$ 12,130 bilhões no encerramento do período de exercício, às 13h. Na quarta-feira, será a vez do vencimento de opções sobre o Ibovespa.
O Ibovespa voltou a ensaiar máxima histórica pela terceira sessão consecutiva, mas perdeu fôlego à tarde, em dia de giro financeiro reforçado pelo vencimento de opções sobre ações, em volume de R$ 12,130 bilhões no encerramento do período de exercício, às 13h. Na quarta-feira, será a vez do vencimento de opções sobre o Ibovespa.
Pelo quarto dia seguido, o índice de referência da B3 caminhava para fechar em terreno positivo, mas, a menos de uma hora do fim da sessão, neutralizou o avanço e passou por uma realização mais aguda nos minutos finais, em queda de 0,59%, aos 111.896,04 pontos, após ter tocado hoje, pela primeira vez, a faixa de 113 mil pontos - na máxima, foi a 113.196,83 pontos, novo pico histórico intradia. O giro totalizou R$ 34,6 bilhões e, no ano, o índice de ações acumula agora ganho de 27,32% - no mês, sobe 3,38%.
Em dia no qual a possibilidade de retorno da CPMF voltou ao radar, as ações de bancos fecharam em queda, com ItaúUnibanco PN em baixa de 2,29% e Bradesco PN, de 1,75%.
Em dezembro, cuja segunda quinzena foi iniciada hoje, o Ibovespa registrou perdas - por sinal, leves - apenas em duas outras sessões, na segunda e terça-feira da semana passada, quando fechou, respectivamente, em baixa de 0,13% e 0,28% nos dias que antecederam as decisões do Copom e do Federal Reserve, bem como o anúncio da elevação da perspectiva para a nota de crédito do Brasil, pela S&P.
"A dinâmica, tanto aqui como fora, permanece positiva, mas não houve hoje propriamente uma grande novidade, algo que carregasse o índice adiante", acrescenta Ari Santos, gerente de Ibovespa na H. Commcor.
Neste contexto favorável, a primeira sessão da segunda metade de dezembro foi marcada positivamente pelo CDS, medida de risco Brasil, no menor nível desde outubro de 2010, e forte ajuste negativo no dólar à vista, que chegou hoje durante a sessão a R$ 4,0558, negociado nos menores patamares desde o começo de novembro. No fechamento de hoje, o dólar à vista apontava queda de 1,11%, a R$ 4,0620, com o índice DXY em baixa em torno de 0,16%, a 97,019. Em NY, S&P 500 e Nasdaq voltaram a renovar hoje máximas de fechamento, replicando a última sexta-feira - desta vez, o Dow Jones também se juntou ao grupo.
As ações de Petrobras, JBS e Marfrig podem continuar sob alguma pressão com o "follow-on" (oferta subsequente) do BNDES, impulsionando a disponibilidade dos papéis dessas empresas no curto prazo. Assim, após o fechamento negativo de suas ações na sexta-feira, quando o BNDES anunciou a intenção de vender ações ordinárias da empresa, Petrobras PN e ON fecharam hoje, respectivamente, em baixa de 1,90% e 0,77%. A ação da JBS fechou hoje em baixa de 0,55% e a da Marfrig, de 0,37%.
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