O dólar volta a cair ante o real em meio ao recuo do índice DXY e da moeda americana perante algumas divisas emergentes ligadas a commodities com as notícias ainda não confirmadas de que
EUA e China estariam perto ou já teriam fechado um acordo comercial "de fase 1". O ajuste de baixa estende, por enquanto, uma sequência de oito dias de perdas acumuladas em 3,47% nas últimas nove sessões até quinta.
Internamente, a previsão de uso da Ptax do dia como referência para o leilão de linha de US$ 1,65 bilhão, das 10h20min às 10h25min, também ajuda a amparar o ajuste negativo, segundo operadores de câmbio.
Além disso, o mercado digere, o
IBC-BR de outubro, que subiu 0,17%, abaixo da mediana de 0,25% das projeções, mas dentro do intervalo que ia de -0,10% a +0,84%. O indicador com ajuste ficou em 139,66 pontos e é o maior desde junho de 2015 (139,86 pontos). O resultado não afeta diretamente a precificação, segundo operadores, mas contribui para reforçar o otimismo dos investidores com a recuperação da economia doméstica.
Às 10h10min, o dólar à vista registrou valor cotado a R$ 4,0806 (-0,31%). O dólar futuro de janeiro de 2020 recuava 0,29%, a R$ 4,0810.
No exterior, na última hora, o rublo russo se fortaleceu ante o dólar, ignorando decisão mais cedo do Banco Central da Rússia de cortar seu juro básico em 0,25 ponto porcentual, a 6,25%, e sinalizar mais reduções no primeiro semestre de 2020. Às 9h25min, o dólar caía a 62,4889 rublos russos, de 62,74 rublos no fim da tarde de ontem.
Em discurso após a vitória, Johnson garantiu que entregará o Brexit até 31 de janeiro de 2020. Às 9h28min desta sexta, a libra subia a US$ 1,3386, ante US$ 1,3177 no fim da tarde de ontem. O índice DXY, que compara o dólar ante uma cesta de seis moedas fortes, caía 0,58%, a R$ 4,96,835 pontos.