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Economia

- Publicada em 12 de Dezembro de 2019 às 21:15

Federasul espera pela expansão da economia

Marchet e Simone apresentaram suas expectativas para 2020

Marchet e Simone apresentaram suas expectativas para 2020


/LUIZA PRADO/JC
Carlos Villela
Otimismo com a economia gaúcha e brasileira em 2020. Esse foi o tom da Federasul na apresentação do seu balanço anual e perspectivas para o próximo. A expectativa da entidade é que o PIB nacional cresça 2,7%, em 2020, e 3,5% em 2021. Para o Rio Grande do Sul, a aposta é por uma expansão de 2,4%, em 2020, e 2,9% em 2021.
Otimismo com a economia gaúcha e brasileira em 2020. Esse foi o tom da Federasul na apresentação do seu balanço anual e perspectivas para o próximo. A expectativa da entidade é que o PIB nacional cresça 2,7%, em 2020, e 3,5% em 2021. Para o Rio Grande do Sul, a aposta é por uma expansão de 2,4%, em 2020, e 2,9% em 2021.
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Para Fernando Marchet, vice-presidente de Economia da Federasul, esse crescimento seria condicionado às reformas em nível federal, à manutenção da agenda da União na área de concessões e privatizações, ao protagonismo do setor privado e à garantia de segurança jurídica para melhorar o ambiente de negócios. "Somos otimistas, e, apesar dos altos e baixos da economia, o Brasil deve ter um bom desempenho, o que deve se repetir ainda em 2021", afirmou.
Uma das reformas esperadas é o Plano Mais Brasil, proposto pelo Ministério da Economia liderado por Paulo Guedes, que é composto por três Propostas de Emendas à Constituição (PECs): a que revisa o pacto federativo e inclui a extinção de aproximadamente mil municípios, a que cria parâmetros para definir "estado de emergência fiscal" para os entes federativos da União e a que extingue fundos públicos e usa esse dinheiro para abatimento da dívida externa.
Os outros, ainda por vir, são a reforma administrativa e a tributária. Simone Leite, presidente da Federasul, também celebrou o fim do que chamou de "populismo irresponsável" com as contas públicas e elogiou o time de ministros e as propostas do governo do presidente Jair Bolsonaro. "Espero que não venha à tona nenhum escândalo, porque a gente está depositando confiança no trabalho dele", disse Simone. Em tom de brincadeira, ela afirmou esperar, também, "que a instabilidade seja só nos tweets do presidente". Simone também manifestou apoio ao projeto de reforma estrutural promovida pelo governo Eduardo Leite. De acordo com ela, o sacrifício por parte do empresariado já foi feito quando a entidade deu apoio à manutenção temporária das alíquotas de ICMS em 18% até 2020, e agora cabe aos integrantes do poder público e do funcionalismo fazerem sua parte.
Marchet explicou que, apesar de haver cenários de risco macroeconômico mundialmente, a expectativa é que a economia mundial continue a crescer. A guerra comercial entre Estados Unidos e China teve efeito negativo para a soja e o milho (redução de 34% nas exportações para a China), mas a epidemia de gripe suína na Ásia beneficiou o Brasil na medida em que aumentou o preço da proteína (crescimento de 105% na venda de carne suína e de 40% na de frangos e bovinos).
Além disso, a entidade acredita que a eleição do centro-esquerdista Alberto Fernández na Argentina, que derrotou em primeiro turno o então presidente Mauricio Macri, trouxe incerteza para o cenário econômico.
 
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