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Economia

- Publicada em 13 de Dezembro de 2019 às 03:00

Reação industrial gaúcha ainda não se concretiza

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Após meses de estagnação, a esperada reação da atividade industrial no Estado ainda não se consolidou e a indústria gaúcha começa o último trimestre de 2019 em ritmo fraco. É o que demonstra o Índice de Desempenho Industrial (IDI-RS), divulgado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS), nesta quinta-feira (12), ao recuar 1,1% em outubro ante setembro, já com ajuste sazonal.

Após meses de estagnação, a esperada reação da atividade industrial no Estado ainda não se consolidou e a indústria gaúcha começa o último trimestre de 2019 em ritmo fraco. É o que demonstra o Índice de Desempenho Industrial (IDI-RS), divulgado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS), nesta quinta-feira (12), ao recuar 1,1% em outubro ante setembro, já com ajuste sazonal.

O desempenho negativo fica mais evidente pela média móvel trimestral: queda (-0,3%) pelo quarto mês seguido, o que não ocorria desde julho de 2016. Três dos seis indicadores utilizados para o cálculo do IDI-RS caíram e o faturamento real (-2,6%) foi o responsável por sua redução no mês. Também recuaram a massa salarial real (-0,5%) e a utilização da capacidade instalada-UCI (-0,4 ponto percentual e grau médio de 81,9% no mês). Apenas as compras industriais de insumos e matérias-primas cresceram (3,4%), enquanto horas trabalhadas na produção e emprego permaneceram estáveis. 

Na comparação com outubro de 2018, nem mesmo o fato de o ano de 2019 ter um dia útil a mais ajudou, pois o IDI-RS registrou a quarta queda consecutiva nos últimos cinco meses nessa base de comparação: -2%, retração que contribuiu para a perda de fôlego, pois o avanço do IDI-RS no acumulado do ano caiu de 2,6%, em junho, para 0,8%, em outubro. A alta pequena da atividade industrial no RS reflete os resultados díspares entre os componentes e os setores. O faturamento real ( 4,1%) e a UCI ( 1,2 ponto percentual) mostraram alta. Por outro lado, caíram as compras industriais (-1,2%) e a massa salarial real (-0,6%), enquanto as horas trabalhadas na produção (-0,2%) e o emprego ( 0,2%) ficaram quase estáveis.

Quando a análise é feita por setores, permaneceram praticamente estagnados alimentos ( 0,2%), tabaco ( 0,5%), químicos e derivados de petróleo (-0,5%), borracha e plásticos ( 0,2%), máquinas e aparelhos elétricos (0%) e móveis (-0,4%). Ao mesmo tempo, veículos automotores, com uma elevação de 10,8%, foi aquele que mais sustentou o avanço, mas couros e calçados, com aumento de 4,3%, e equipamentos de informática e eletrônico, 6,8%, também ajudaram. As principais baixas ficaram com máquinas e equipamentos (-4,2%), metalurgia (-7,1%), têxteis (-6,3%) e vestuário e acessórios (-7,8%).

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