Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 12 de Dezembro de 2019 às 13:48

Funcionários do BNDES anunciam protesto contra demissão de técnico

É o segundo protesto por punição a funcionários desde a posse do atual presidente da instituição

É o segundo protesto por punição a funcionários desde a posse do atual presidente da instituição


ARQUIVO/AGÊNCIA BRASIL/JC
A Associação dos Funcionários do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (AFBNDES) agendou para esta sexta-feira (13) protesto contra a demissão de um técnico acusado de vazamento de informações sigilosas. A entidade diz que a medida desrespeitou recomendação de sindicância e é "tentativa de intimidação".
A Associação dos Funcionários do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (AFBNDES) agendou para esta sexta-feira (13) protesto contra a demissão de um técnico acusado de vazamento de informações sigilosas. A entidade diz que a medida desrespeitou recomendação de sindicância e é "tentativa de intimidação".
É o segundo protesto por punição a funcionários desde a posse do presidente da instituição, Gustavo Montezano, em julho. "Está na hora dos empregados do banco responderam às ações de intimidação da atual diretoria", disse a entidade.
Gustavo Medeiros Soares foi acusado de compartilhar apresentação sobre o plano de abertura de dados do BNDES, lançado no mês passado como uma resposta à missão de "abrir a caixa preta" do banco, dada a Montezano pelo presidente Jair Bolsonaro.
{'nm_midia_inter_thumb1':'', 'id_midia_tipo':'2', 'id_tetag_galer':'', 'id_midia':'5c6f03d777ac4', 'cd_midia':8634598, 'ds_midia_link': 'https://www.jornaldocomercio.com/_midias/gif/2019/02/21/banner_whatsapp_280x50px_branco-8634598.gif', 'ds_midia': 'WhatsApp Conteúdo Link', 'ds_midia_credi': 'Thiago Machado / Arte JC', 'ds_midia_titlo': 'WhatsApp Conteúdo Link', 'cd_tetag': '1', 'cd_midia_w': '280', 'cd_midia_h': '50', 'align': 'Center'}
Em carta divulgada pela AFBNDES, o funcionário justifica que o arquivo estava em uma pasta pública, que não deveria conter documentos sigilosos, e que foi compartilhado apenas com colegas do BNDES. "Fui injustamente demitido de forma arbitrária e tendo negado o meu direito de defesa", escreveu.
Ele foi à Justiça tentar reverter a decisão. "Sinto que fui utilizado como instrumento para aterrorizar os funcionários. Já ocorreram casos muito mais graves que o meu e nunca foram tratados dessa forma", afirmou, na carta divulgada pela AFBNDES.
A associação diz que a demissão vai contra a recomendação de um processo de sindicância realizado em agosto para apurar o caso. Alega ainda que não houve vazamento, já que o compartilhamento da informação ficou restrito a outros funcionários.
Em outubro, houve protesto contra a destituição de uma superintendente por divergências com relação ao modelo de venda de ações da carteira do banco. O processo culminou com a demissão do diretor de Investimento, André Laloni, que havia sido nomeado pelo próprio Montezano.
Luciana Tito ocupava a superintendência da área Jurídica Operacional e se opunha à inclusão das ações do Banco do Brasil em mãos do BNDES em oferta pública que a Caixa Econômica Federal realizou para vender papeis daquele banco estatal.
Na época, a AFBNDES disse que não havia tempo hábil para analisar se a oferta de ações seria a melhor maneira de se desfazer dos papeis do BB e que Tito perdeu o cargo "por não se dobrar a pressões que comprometeriam a governança da instituição".
Laloni foi demitido uma semana depois e, no fim de outubro, o banco anunciou novas regras para a venda de ações de sua carteira. Sobre a demissão do diretor, Montezano disse na época que teve pouco tempo para montar a equipe e que já esperava ajustes.
O BNDES ainda não comentou o assunto.
Folhapress
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO