A crescente demanda por opções veganas - alimentos que não levam nenhum produto de origem animal - no mercado de doces foi a inspiração para o surgimento do Hy Organic Food, um serviço que começou a operar nesta segunda-feira (16) em Porto Alegre e pretende atender a restaurantes e empórios de qualquer região do Brasil.
A criação é da comunicadora, cozinheira e confeiteira Biba Retamozo, que passou nove anos trabalhando com doces artesanais na doceria Maria Bolachinha. Biba viu no modo de trabalho industrial uma forma de expandir o negócio. “A transição para os doces veganos também foi uma escolha natural. Já atendia muitos celíacos, veganos e pessoas com dietas restritivas, então vi oportunidade neste mercado”, explica. Segundo a proprietária, o investimento no Hy Organic Food foi de aproximadamente R$ 450 mil.
Com o auxílio dos Institutos Tecnológicos da Unisinos, Biba desenvolveu doces feitos com insumos orgânicos, sem ingredientes de origem animal, sem conservantes e minimamente processados. Para a elaboração das receitas, também recebeu ajuda da sogra - natural de Pelotas, conhecida por ser a capital nacional do doce. Apesar de ser um serviço de fornecimento de comidas prontas, os meios artesanais permanecem.
“Os leites e farinhas utilizados na composição têm base oleaginosa, ou seja, são feitos a partir de amêndoas, castanhas e derivados. Nós mesmas que produzimos eles na nossa cozinha”, diz Biba.
Biba criou uma receita de caramelo de amêndoas, que considera uma opção vegana ao doce de leite.
Biba desenvolveu uma linha de fudges, trufas, mini tortas e tortas grandes. Também há um caramelo de amêndoas, considerado uma opção vegana ao doce de leite. Segundo a proprietária, os preços dependem de cada ponto de venda, mas a sugestão de preços fica entre R$ 10,00 para os fudges e R$ 240,00 para uma torta grande com vinte fatias.
Os doces do Hy Organic Food são produzidos na cozinha em Porto Alegre (Rua Oscar Schneider, 513), mas Biba pretende vendê-los em todo o País, e estabelecimentos de qualquer região poderão comercializar os produtos. Conforme a proprietário, o próprio nome do negócio também foi pensado em inglês para possibilitar a internacionalização.