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Economia

- Publicada em 09 de Dezembro de 2019 às 18:28

Petróleo fecha em queda, com China e dúvidas sobre acordo da Opep

O petróleo WTI para janeiro recuou 0,30%, a US$ 59,02 o barril, na Nymex

O petróleo WTI para janeiro recuou 0,30%, a US$ 59,02 o barril, na Nymex


AGÊNCIA PETROBRAS/DIVULGAÇÃO/JC
Agência Estado
O petróleo fechou em queda nesta segunda-feira (9), com os investidores ainda digerindo os efeitos do acordo alcançado pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e aliados, grupo conhecido como Opep+, na reunião de sexta-feira. Também pesou nos contratos da commodity a queda nas exportações chinesas em novembro.
O petróleo fechou em queda nesta segunda-feira (9), com os investidores ainda digerindo os efeitos do acordo alcançado pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e aliados, grupo conhecido como Opep+, na reunião de sexta-feira. Também pesou nos contratos da commodity a queda nas exportações chinesas em novembro.
O petróleo WTI para janeiro recuou 0,30%, a US$ 59,02 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para fevereiro caiu 0,22%, a US$ 64,25 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).
Na sexta-feira (6), a decisão da Opep+ de ampliar seu corte de produção em 500 mil barris por dia até março de 2020, para um total de 1,7 milhão de bpd, contribuiu para o apetite por risco. Ainda mais após a Arábia Saudita afirmar que fará cortes acima de sua cota, voluntariamente. Hoje, no entanto, investidores analisam se o acordo será suficiente para conter o excesso de oferta da commodity.
"Nós não esperamos que esses cortes equilibrem o mercado no primeiro trimestre de 2020. No entanto, os cortes levarão um superávit significativo a níveis menos assustadores", avaliam Warren Patterson e Wenyu Yao, analistas de commodities do ING. "O acordo deve durar até o final do primeiro trimestre, enquanto o quadro continua a apresentar um grande superávit em relação ao segundo trimestre", acrescentam.
Na opinião do analista de metais do Commerzbank Carsten Fritsch, também é preciso ver "se todos os países realmente implementarão os cortes acordados".
Já a balança comercial da China, divulgada no fim de semana e que mostrou queda de 1,1% das exportações no mês passado, trouxe preocupação sobre a desaceleração econômica global, o que poderia diminuir a demanda pela commodity energética. Dados da Administração Geral de Alfândegas chinesa, porém, mostram que o país asiático ampliou em 6,7% suas importações de petróleo bruto em novembro, na comparação anual, para 45,74 milhões de toneladas.
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